Cutrim diz que juiz está insuflando as pessoas a invadir terrenos na baixada

icone-whatsapp
Waldemar Ter /Agência Assembleia
01/07/2015 14h56

Cutrim diz que juiz está insuflando as pessoas a invadir terrenos na baixada
Foto original

 

O deputado Raimundo Cutrim (PCdoB) acusou, na sessão desta quarta-feira (1), o juiz aposentado Jorge Moreno de insuflar as pessoas a invadir terrenos na baixada maranhense, principalmente em Anajatuba. O deputado disse que uma comissão de moradores esteve na Assembleia, nesta quarta, para pedir a ajuda da Casa, para atuar junto ao Poder Público a fim de evitar que algum conflito grave aconteça nos próximos dias.

 

O parlamentar informou que recentemente apareceu no município o juiz aposentado, aliciando e insuflando as pessoas a derrubar cercas de áreas em que as pessoas vivem e residem ao longo de centenas de anos. Raimundo Cutrim condenou a atitude do juiz e pediu que a Comissão em Defesa da Baixada atue no sentido de impedir que o problema continue.

 

Cutrim contou que a comissão de moradores que estava acompanhando a sessão tinha vereadores, secretários dos municípios, professores, quilombolas, advogados, presidentes de associações e pessoas donas de pequenas propriedades que estão sendo invadidas e que a cada dia a situação fica mais difícil e se agrava mais.

 

“O Sistema de Segurança Pública, o Ministério Público e o Poder Judiciário têm que tomar uma medida de imediato, pois nós não podemos deixar para amanhã o que temos que fazer hoje. A partir do dia 02, está prevista a derrubada de dezenas de áreas lá bem como as cercas da localidade de Flores onde fica a Ilha do Farol onde há um criatório de abelhas geneticamente modificadas, inclusive a Uema e a Ufma fazem pesquisas lá”, denunciou. Disse que o problema afeta também localidades como Gavião, Mato Grande, Bom Jardim.

 

O deputado afirmou que vai se reunir com a comissão de moradores e definir o que pode ser feito de forma legal. “Esse cidadão, o Jorge Moreno, segundo se sabe, é juiz aposentado, conhecedor da lei, e não pode estar insuflando, induzindo as pessoas ao crime. Então, isso aí é criminoso. Já existem dezenas de boletins de ocorrência já registrados e, pelo que se sabe, o Sistema de Segurança Pública até agora não tomou nenhuma providência, assim como o Ministério Público que ainda está de braços cruzados e o Poder Judiciário também”, garantiu.

 


Banner