Deputada rebate acusações e ouve lideranças indígenas na Assembleia

icone-whatsapp
Assecom/ Dep. Andrea Murad
08/07/2015 08h02

Deputada rebate acusações e ouve lideranças indígenas na Assembleia
Foto original

 

A deputada Andrea Murad (PMDB) usou a tribuna nesta terça-feira (7), para relatar sua vista à UPA da Vila Luizão em São Luís e rebateu a nota emitida pelo governo acusando a parlamentar de invadir a unidade. A deputada da oposição explicou que entrou na UPA acompanhada do coordenador de plantão e visitou a ala pediátrica que já estava vazia.

 

"Eu estava como deputada eleita pelo povo, fiscalizando uma unidade de saúde, uma vez que houve denúncias. Diferente da nota descabida do governo, eu mesma convidei o coordenador para me acompanhar, que prontamente me atendeu. As técnicas de enfermagem me chamavam escondida para falar dos abusos desse governo, que faltam medicamentos, que faltam leitos, do mau atendimento, com medo desse governo. Eu realmente esperava uma nota que dissesse por que baixaram de 12 para quatro leitos na unidade da Vila Luizão e não criticando a minha visita à UPA cujo o meu papel também é fiscalizar", disse Andrea Murad.

 

APOIO AOS INDÍGENAS

 

Após a sessão plenária, a deputada reuniu-se com indígenas que resolveram ficar acorrentados na galeria do plenário da Assembleia como forma de protesto às reivindicações ainda não atendidas pelo governo do estado.

 

Dezenas de representantes também protestaram em frente ao Palácio dos Leões e representam aldeias de Barra do Corda, Grajaú, Jenipapo dos Vieiras, Itaipava, Amarante e Arame. Relataram ainda que estão sofrendo ameaças e que um dos integrantes do grupo está desaparecido. A deputada Andrea Murad ouviu dos índios as principais reivindicações e se colocou à disposição para cobrar do governo as melhorias na área da educação.

 

"Representantes indígenas Guajajaras nos relataram suas principais reivindicações e pediram a nossa intervenção para que cobremos do governo as melhorias que estão exigindo, principalmente na educação. Outra preocupação foi dizerem que estão sendo ameaçados desde o primeiro dia de protestos, inclusive, pelo próprio secretário Jefferson Portela, como eles relataram. É algo grave, precisa ser apurado e tomadas as providências cabíveis", explicou a parlamentar.


Banner