Eduardo Braide defende apoio a entidades filantrópicas que atuam na área da Saúde

icone-whatsapp
Agência Assembleia
14/07/2015 14h48 - Atualizado em 17/07/2015 09h50

Eduardo Braide defende apoio a entidades filantrópicas que atuam na área da Saúde
Foto original

O deputado Eduardo Braide (PMN) ocupou a tribuna, na manhã desta terça-feira (14), para defender efetivo apoio às entidades filantrópicas que, conveniadas com o SUS, prestam serviços na área da Saúde. Segundo o deputado, as entidades filantrópicas que atendem na área da saúde representam, atualmente, mais de 50% do atendimento dos pacientes beneficiados com o SUS – Sistema Único de Saúde.

Eduardo Braide chamou a atenção para o estado de penúria financeira em que se encontra a saúde no Brasil, especialmente o setor filantrópico com as Santas Casas à frente, que estão prestes a entrar em colapso. De acordo com o deputado, estas entidades filantrópicas estão enfrentando uma situação insustentável.

Ele informou que a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa tomou a iniciativa de realizar uma reunião, buscando assegurar que sejam pagos os incentivos atrasados e que  foram  pactuados pelo  IAC - instituto criado  pelo Governo Federal, com o propósito de compensar  os baixos  valores  da  tabela SUS.

“O problema é que foi pactuado, foi acertado,  mas  não  está  sendo pago às  entidades  filantrópicas.  Então, o primeiro  pleito  que  se  faz   ao Governo Federal,  ao Ministério da Saúde é que  pague  os incentivos  que  já foram prestados através  do atendimento, mas  que  não foram repassados  ainda  pelo Governo Federal. E o segundo e mais  importante  também  é  o  reajuste  da  tabela  SUS”, declarou Eduardo Braide.

Ele explicou que há uma situação de subfinanciamento e de prejuízos ocasionados por  valores  defasados da tabela do SUS, que  desde  2008  não têm reajuste.

“Portanto fica aqui o nosso pleito para que a Assembleia possa na verdade encampar este movimento. Fica aqui o apelo para que esta Casa possa sensibilizar o Governo Federal, para que se possa, urgentemente conseguir, em primeiro lugar, o pagamento dos incentivos que foram pactuados pelo IAC, junto às entidades filantrópicas, ou também que possam promover uma ampla discussão para o reajuste da tabela do SUS, tendo em vista a defasagem dessa tabela”, afirmou Eduardo Braide, na tribuna. Antes de encerrar seu pronunciamento, ele leu um documento que faz um relato das dificuldades atualmente enfrentadas pelas entidades filantrópicas, na área da Saúde.


Banner