O deputado Eduardo Braide (PMN) afirmou, na sessão desta quarta-feira (19), que desde 2011 a Assembleia Legislativa tem exercido um papel fundamental na luta por melhorias no Aeroporto Hugo da Cunha Machado, em São Luís, quando houve problema na implantação do novo sistema de ar condicionado com o rompimento da estrutura dos canos de aços que seguravam o telhado.
Braide contou que a população enfrentou uma verdadeira via-crúcis e exigiu que fosse iniciada uma reforma em todo o aeroporto, mas os prazos não foram cumpridos. O deputado do PMN disse que houve audiências públicas para tratar da reforma da primeira etapa, com a presença de representantes da empresa que na época fazia a obra, mas um relatório demonstrou a omissão por parte da Infraero naquela época, que responsabilizou a empresa, num jogo de empurra.
“O certo é que depois, a duras penas, foi entregue o primeiro trecho. E hoje o jornal O Estado do Maranhão traz a matéria em relação à obra do Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado com o seguinte título Reforma que não decola. E é verdade”, afirmou. Eduardo Braide lembrou que o então o deputado Raimundo Louro era o presidente da Comissão de Obras.
Eduardo Braide contou que a direção da Infraero informou, no final da reunião, que tinha uma notícia boa que seria, além da entrega do primeiro trecho da ampliação do aeroporto, eles disseram para que os deputados ficassem tranquilos, que havia um presente da Infraero para o povo do Maranhão, que seria a ampliação do aeroporto, com a duplicação da capacidade de recebimento de passageiros.
O deputado afirmou que a garantia foi em 2012, mas já é 2015 e a obra não foi entregue. No primeiro momento, de acordo com o parlamentar, a empresa Marcozzi Construções, que não tinha condições de executar a obra, por isso o contrato foi rescindido, mas depois foi contratada outra para executar a conclusão dos serviços. Braide é autor do requerimento, ao lado dos deputados Levi Pontes (SD) e Rafael Leitoa (PDT), pedindo a nova visita ao aeroporto, nesta quarta-feira.
“Na verdade, ele é fruto de várias reclamações, não só em relação à ampliação do aeroporto, e existem reclamações do não funcionamento do ar-condicionado, de que os fingers, que são aqueles corredores para embarque- desembarque, não estão funcionando e eu mesmo já pude testemunhar e a gente tem que andar pela pista do aeroporto para pegar o avião em determinados voos”, afirmou.
A promessa da Infraero era de que a capacidade de operação do aeroporto passaria dos atuais de 3,4 bilhões para 5,9 milhões de passageiros por ano; e que a área a ser utilizada subiria dos atuais 6,2 mil m², para 11,1 mil m².