Graça Paz pede melhoria da assistência médica em Governador Luiz Rocha

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Aurina Carneiro / Agência Assembleia
21/09/2015 23h06

Graça Paz pede melhoria da assistência médica em Governador Luiz Rocha
Foto original

A deputada Graça Paz (PSL) voltou a cobrar, na sessão desta segunda-feira (21), providências para que seja assegurada a melhoria da assistência médica no município de Governador Luiz Rocha. Ela lembrou que, no dia 8 de abril passado, recebeu uma grave denúncia que a fez fazer pronunciamento sobre o fato denunciado, na tribuna da Assembleia Legislativa.

A denúncia era de que uma senhora, em seu nono mês de gestação, tinha feito o pré-natal e, quando começou a sentir dores, procurou o hospital de Governador Luz Rocha, mas lá não havia nenhum médico. “Esta senhora adentrou no hospital uma terça de noite, passou a noite inteira sofrendo com enfermeiros tentando tirar a criança para fazer o parto e que só podia, naquela situação, ser um parto normal. Só que ela não podia ter parto normal. E a criança foi extirpada, foi arrancada no outro dia de manhã e já morta”, afirmou a deputada.

Ela acrescentou que, houvesse um médico na cidade, com certeza, esse médico ia saber que aquela senhora não poderia ter parto normal e a levaria para o Hospital de Presidente Dutra ou para um hospital mais próximo onde pudessem recebê-la e atendê-la.

“O mais agravante é que o prefeito é médico, e além de prefeito e gestor da cidade, ele é medico do hospital. E naquele dia ele deveria estar lá no hospital e ele não estava, porque o plantão era dele, e a criança chegou a falecer”, afirmou Graça Paz na tribuna.

Ela informou que fez um requerimento à Secretaria de Estado da Saúde pedindo que este caso fosse apurado. E agora, cinco meses depois, recebeu a resposta através de ofício, assinado pela então secretária adjunta Rosângela Curado, dizendo que mandou uma equipe lá em Governador Luiz Rocha e essa equipe foi recebida por funcionários da Secretaria Municipal de Saúde, inclusive, pelo prefeito, que é medico e que é o responsável.

“Ainda que ele não fosse médico, bastaria ele ser simplesmente o prefeito da cidade e a responsabilidade, é claro, cairia ou recai sobre ele. Simplesmente a equipe foi recebida e a resposta que deram à equipe da saúde daqui foi que no momento da internação não havia médico no hospital, apenas uma equipe de enfermagem, que teve como conduta realizar o parto. No entanto, foi alegado o surgimento de complicações no transcurso do referido procedimento que levaram o feto a óbito. Essas coisas vão acontecendo e, se ninguém se responsabiliza, vão continuar acontecendo”, advertiu a deputada.


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