Comissão de Meio Ambiente define agenda em defesa do Comitê de Bacia do Parnaíba

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Waldemar Ter /Agência Assembleia
24/09/2015 12h33 - Atualizado em 24/09/2015 13h45

Comissão de Meio Ambiente define agenda em defesa do Comitê de Bacia do Parnaíba
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A Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa definiu, na reunião desta quinta-feira (24), a agenda de execução do Plano de Mobilização visando à criação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba. Foi aprovado um plano conjunto com os técnicos da Secretaria de Meio Ambiente do Estado (Sema), que participaram do encontro.

O deputado Rafael Leitoa (PDT) disse que serão realizadas audiências de mobilizações, com o objetivo de sensibilizar os prefeitos e a população, em três municípios. Primeiro haverá atuação conjunta em Balsas, onde é a nascente do rio, de 19 a 23 de outubro; em Araioses, de 3 a seis de novembro; e em Timon, de 16 a 20 de novembro, com a realização da audiência no último dia da mobilização.

Além de Leitoa, participaram da reunião a presidente da Comissão de Meio Ambiente, deputada Ana do Gás (PRB), e os deputados Roberto Costa (PMDB), Fábio Macedo (PDT), Dr. Levi (SD), Zé Inácio (PT), Fernando Furtado (PCdoB) e Vinícius Louro (PP). Os parlamentares e os técnicos da Sema criaram um grupo conjunto de trabalho para mobilizar a realização das audiências e o próximo encontro será na próxima quinta-feira.

Rafael Leitoa contou que o primeiro passo rumo à criação do Comitê da Bacia do Parnaíba foi a audiência pública feita no mês passado, em São Luís, a pedido do próprio parlamentar. Leitoa explicou que o processo será longo, até que a presidente da República assine o decreto criando o Comitê, por conta de o rio ser federal e beneficiar também Piauí e Ceará, mas a maior parte dele fica no Maranhão.

A presidente da Comissão de Meio Ambiente, Ana do Gás, destacou a atuação de olho na criação do Comitê da Bacia do Parnaíba, para garantir que o rio venha a ser preservado. Os outros deputados que participaram da reunião destacaram também a importância do tema e defenderam que outros comitês, como o do Itapecuru e do Mearim, venham a ser criados para evitar que o Maranhão, que possui 48 por cento da água doce do Nordeste, venha a desbastecido por conta da morte dos rios.


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