Tema levado à tribuna da Assembleia Legislativa, ontem (29), pelo deputado Adriano Sarney (PV), complementado pelo deputado Wellington do Curso (PPS), foi o popularmente chamado “asfalto sonrisal”, assim denominado por que se desmancha com facilidade, especialmente no período da chuva, e que tem sido culpado por vários acidentes na cidade. Segundo os parlamentares, é preciso investigar a responsabilidade desse problema e averiguar o quanto tem sido gasto em obras como essas.
Adriano Sarney (PV) relatou a qualidade da pavimentação. “O que aconteceu nos últimos dias foi que um ônibus, um carro de passeio e um caminhão de lixo coletor, simplesmente desabaram dentro de uma vala, um buraco no asfalto. Então, eu já não posso nem chamar de asfalto sonrisal, é um asfalto que ele se desmancha por si só” disse o parlamentar do PV.
Para o deputado, a culpa não é somente da administração municipal, mas deve ser compartilhada com a gestão estadual, pois pode envolver uma construtora responsável por obras municipais e estaduais na Ilha, a Artec.Neste sentido, o deputado pediu na tribuna que a Comissão de Obras da Assembleia Legislativa investigue tais obras, pois, e que se convidasse representantes da referida empresa para dar explicações em eventual audiência pública.
Aproveitando o assunto, o deputado Wellington do Curso (PPS), utilizou o expediente final da sessão de ontem na Assembleia e falou das péssimas condições do asfalto aplicado nas obras de pavimentação de São Luís.“Eu chamo atenção para três empréstimos que a Prefeitura de São Luís realizou, destinados a aplicação de asfalto, para tapa buracos. Um empréstimo no valor de R$ 99 milhões, outro de R$ 71 milhões e outro de R$ 39 milhões, totalizando R$ 209 milhões. E aí fica nosso questionamento: para onde foram esses R$ 209 milhões que foram solicitados, através de empréstimos na Caixa Econômica Federal pela Prefeitura de São Luís para a aplicação, reestruturação da camada asfáltico do asfalto em bairros de São Luís?”, questionou Wellington do Curso.