O deputado Fernando Furtado (PCdoB) participou, na última semana, do Simpósio Internacional da Federação Sindical Mundial, em São Paulo. O evento que aconteceu do dia 1º ao dia 3 de outubro, contou a com mais de 300 participantes do Brasil e de outros 41 países, representando 78 entidades nacionais e internacionais.
O Simpósio discutiu soluções e estratégias de resistência à crise do capitalismo mundial, como a segurança dos empregos, a conjuntura e os desafios para a classe trabalhadora. Debateram também a geopolítica e os projetos de integração da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos – CELAC e os desafios do sindicalismo mundial.
Cerca de 40 representantes de delegações nacionais e internacionais realizaram suas intervenções, entre eles dirigentes do México, Turquia, Egito, Índia, Rússia, Portugal, Chile, Líbano, Grécia e Cuba.
De acordo com Fernando Furtado, a FMS, entidade a qual a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil é filiada, tem o maior compromisso não só com os brasileiros mais também com trabalhadores de todo o mundo. “Durante a discussão ficou bem claro que o capitalismo tem sido o maior vilão de tudo aquilo que tem acontecido no mundo referente às questões relacionadas às crises financeiras. Por esses e outros motivos, é importante lembrar que o sindicalismo tem que continuar marchando unido,” afirmou.
Ao final dos discursos, lideranças da CTB entregaram aos representantes de todos os países presentes no simpósio uma estatueta com o símbolo do evento, os braços erguidos em gesto de luta, desenho criado por um artista cubano, vencedor de concurso que envolveu artistas de diversos países.
FEDERAÇÃO SINDICAL MUNDIAL
A FSM surgiu em outubro de 1945, em Paris, com a participação de 56 organizações nacionais de 55 países e 20 organizações internacionais, representando 67 milhões de trabalhadores e trabalhadoras. Sua sede está localizada em Atenas (Grécia).
Hoje a entidade conta com cerca de 80 milhões de membros em 120 países e se organiza na forma de Congresso Sindical Mundial, Conselho Presidencial e Secretariado, além de escritórios regionais (por continente) e as chamadas Uniões Internacionais Sindicais (UIS), que organizam os trabalhadores por categoria.
A Federação segue a linha do movimento sindical classista e luta contra o capital e o imperialismo. É a criadora da Organização Internacional do Trabalho – OIT. Têm representantes na Organização das Nações Unidas – ONU, Unesco, FAO e OIT. Atualmente, tem 80 milhões de membros em 120 países.