Deputados destacam audiência pública sobre a formação do Comitê Gestor da Bacia do Rio Parnaíba

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Ribamar Santana/ Agência Assembleia
26/10/2015 21h54

Deputados destacam audiência pública sobre a formação do Comitê Gestor da Bacia do Rio Parnaíba
Foto original

Os deputados Stênio Resende (PRTB) e Cristovam Filho (PSL) destacaram, da tribuna da Assembleia, na sessão desta segunda-feira (26), a Audiência Pública realizada pela Comissão do Meio Ambiente, na última quinta-feira (22), na cidade de Balsas, para tratar sobre a formação do Comitê de Gestão da Bacia do Rio Parnaíba. “O Maranhão é o estado que está mais atrasado em relação ao Piauí e ao Ceará na formação desses Comitês”, afirmou Cristovam.

Segundo os deputados, a Audiência Pública contou com uma grande participação popular e a representação de todos os segmentos sociais envolvidos com a problemática, especialmente o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA) e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA). São 39 municípios maranhenses que integram a Bacia do Rio Parnaíba.

Na oportunidade, o deputado Stênio alertou para a difícil e preocupante situação vivida pelos rios maranhenses como, por exemplo, a do Rio Balsas, que é o principal afluente do Rio Parnaíba, que está secando. “Todos os rios do Maranhão estão secando. O Rio Grajaú, hoje, tem menos da metade do que tinha há 40 anos de volume de água”, acrescentou.

“Demos um passo importante nessa reunião com a assinatura do Termo de Subscrição para a formação do Comitê Gestor da Bacia do Rio Parnaíba, a ser encaminhado ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos. Agendamos outras audiências públicas para os dias 05 e 19 de novembro, a serem realizadas nos municípios de Araioses e Timon, respectivamente”, revelou Cristovam.

Stênio também alertou para o fato de que a Ilha de São Luís depende do Sul do Maranhão, no que diz respeito ao abastecimento de água, uma vez que tanto o Rio Mearim quanto o Itapecuru nascem nas Serras Alpercatas e Negra, ambas situadas naquela região. “Por isso que eu digo que São Luís do Maranhão, a Ilha, depende de quase dois terços do Sul do Maranhão”.

Cristovam explicou que a constituição do Comitê Gestor de Bacia hidrográfica é de fundamental importância na viabilização de recursos para se fazer o manejo das bacias hidrográficas ou em toda a operacionalização do rio, ou seja, de quem o explora, de quem depende dos rios. “É importante que se faça todo esse manejo e que se tenha um Plano de Recursos Hídricos por bacia, porque a exploração de forma indevida e desorganizada vai gerar degradação”, ressaltou.

 

 

 


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