A deputada Francisca Primo (PT), apresentou indicação pedindo à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa que encaminhe expediente ao governador Flávio Dino para que determine ao secretário de Desenvolvimento Social, Neto Evangelista, providências no sentido de construir seis Bancos de Alimentos, sendo três na Região Metropolitana de São Luís e, os outros três, que fiquem a cargo do órgão governamental responsável que viabilizará estudos entre as outras regiões do Estado, para as suas implantações.
De acordo com Francisca Primo, a iniciativa da construção de um Banco de Alimentos representa a formação de um ciclo sustentável - onde, quando os alimentos que são arrecadados excedentes de produção e comercialização, faz com que se diminua o acúmulo de lixo orgânico e o desperdício de alimentos próprios para consumo - complementará a alimentação de milhares de pessoas em situação de risco alimentar e social.
De acordo com a proposição, estes alimentos - após passarem por um processo nutricional - serão destinados às famílias carentes que terão, desta forma, um favorecimento à inclusão social por meio de melhoria da saúde e estímulo ao desenvolvimento psicomotor. Também poderão ser beneficiadas entidades assistenciais como: creches, escolas, asilos e associações de bairros, que tenham função social e idoneidade comprovadas.
Francisca Primo enfatizou que estas ações serão insuficientes se o problema não for tratado em sua origem: ou seja, minimizando a cultura do desperdício e estimulando o não preconceito em relação às partes não convencionais dos alimentos. Segundo ela, trata-se de uma ideia única por ser sustentável em diversos aspectos, envolvendo questões de responsabilidade ambiental, social, econômica e nutricional.
Ao finalizar, a deputada acentuou que Bancos de Alimentos existem em várias partes do mundo e em alguns estados brasileiros. Mas, no Maranhão, existe somente um Banco de Alimento que está situado no município de Imperatriz. “Acreditamos na sensibilidade do nosso governador que tem interesse em combater a fome no Estado, ao atender este nosso pleito”.