O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho (PDT), abriu a sessão desta terça-feira (10) com o comunicado do falecimento do monsenhor Hélio Maranhão.
“Senhores e senhoras parlamentares, com pesar, registramos o falecimento do Tenente-coronel e capelão da Polícia Militar, o Senhor Hélio Maranhão, ocorrido na noite de 9 de novembro de 2015. Esta Casa se solidariza com a família enlutada e reitera que o Senhor Hélio Maranhão ficará na história do Estado por ter prestado relevantes feitos na Polícia Militar do Maranhão”, declarou Humberto Coutinho.
O deputado Cabo Campos (PP) também lamentou a perda e leu na tribuna nota de pesar divulgada pela Polícia Militar do Maranhão. Em seguida, o parlamentar fez um relato emocionado de algumas reminiscências de seus contatos com o religioso, lembrando ter conhecido o monsenhor Hélio Maranhão, quando ele era em São Luís o pároco da Igreja São Vicente de Paulo.
Depois de lembrar que o monsenhor Hélio Maranhão foi o primeiro capelão da Polícia Militar do Maranhão, o deputado Cabo Campos frisou que o religioso costumava chegar ao quartel do Comando Geral da PM com a patente de oficial e isto acabou gerando questionamentos entre as praças:
“Ele sempre teve a disponibilidade de estar nos quartéis. Certa vez, o encontrei no Hemomar, e eu estava doando sangue. Ele estava lá, quando chegou para mim e disse: meu filho, eu quero doar sangue. Eu disse, mas, monsenhor, com mais de 80 anos não pode mais doar sangue, ele fazia gestos com as mãos, e dizia, olha com eu estou cheio de sangue. Eu posso ainda doar sangue”, recordou Cabo Campos.
Ele acrescentou que a mente do monsenhor Hélio Maranhão era de um jovem que queria ainda fazer muitas coisas: “Infelizmente, a vida termina e só nos resta muita saudade, ao monsenhor Hélio Maranhão, a seus familiares, à corporação da Polícia Militar do Maranhão, meus pêsames e que possamos prosseguir com os bons ensinamentos do nosso monsenhor”, ressaltou o deputado Cabo Campos.