O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho (PDT), e os deputados Professor Marco Aurélio (PC do B), Ricardo Rios, Fernando Furtado (PC do B) e Fábio Braga (PT do B) acompanharam o governador Flávio Dino (PC do B), nesta quarta-feira (11), durante a abertura da Feira de Agricultura Familiar e Tecnológica do Maranhão que, em continuidade a 2º edição - voltada para a região dos cocais -, ocorreu no município de Caxias.
A Agritec, que é uma iniciativa do Sistema de Agricultura Familiar - Secretaria de Agricultura Familiar (SAF), Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão (Agerp) e Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma) – em parceria com Embrapa, Sebrae e movimentos sociais, tem como objetivo dinamizar a economia criativa, qualificando e criando espaços para discussão de políticas públicas e comercialização da agricultura familiar.
De acordo com o Governo do Estado, a ideia é aliar conhecimento, produção e tecnologia. “Esse momento comprova que nós acreditamos que a produção ao lado da capacitação, da formação e da tecnologia são essenciais para que a gente possa ter indicadores econômicos melhores, ou seja, havendo uma oportunidade de diálogo entre aqueles que produzem conhecimento e aqueles que produzem no campo, melhora ainda mais o processo de produção e os resultados”, acredita Flávio Dino.
Foi neste sentindo que Adelmo Soares, secretário do Estado de Agricultura Familiar, avaliou a Agritec. “A Agritec toma um novo rumo, o rumo do desenvolvimento do Maranhão. Estamos seguindo dois eixos principais, o do conhecimento e da produção. Acreditamos que é assim vamos conseguir fazer com que o maranhão avance ainda mais”, afirmou.
VISITA AOS STANDS
Antes da Solenidade, a comitiva conheceu os stands da feira, onde se viu uma verdadeira vitrine tecnológica com sistemas e métodos avançados de produção agrícola e artesanal feitos de materiais sustentáveis e biodegradáveis, apresentando no produto final economia de água, energia e tempo, além de alimentos mais saudáveis. Tudo apresentado pelos próprios agricultores que receberam o apoio da Agerp, Embrapa ou Sebrae para desenvolvê-los, aliando conhecimento e tecnologia.
A Embrapa ensina como usar a tecnologia – onde se consegue abreviar resultados – e o Sebrae, por sua vez, entra com a capacitação, através do empreendedorismo. “Isso resulta em agricultores mais preparados para o mercado de trabalho, gerando renda e mais qualidade de vida”, analisou o governador.
HIDROPONIA
Em um dos stands, Manoel Silveira, secretário municipal de agricultura - que também é produtor e agricultor - apresentou uma pequena parte do seu Projeto de Hidroponia, método de plantação desenvolvido para a produção de alimentos mais saudáveis e duradouros. Utilizando uma pequena vitrine como modelo, ele demonstrou como é feita a plantação e colheita da alface nesse sistema.
O processo que, segundo Manoel, deve ser feito com água pura, dura cerca de 38 dias até que a alface vá para as casas dos consumidores. Começa com a semente que dever colocada dentro de uma espuma fenólica na sombra. Após 24 horas, vai para a Hidroponia, já com incidências de energia solar. Quando ela germina, em sete dias, deve ser feita a primeira mudança: a semente vai para perfil de espaçamento menor, com mais 10 dias para o intermediário e com mais 18 dias para o espaçamento final, onde já pode ser colhida.
O agricultor provou que gasta menos água e garantiu que no seu terreno, onde tem mais de 18 mil plantas, gasta em torno de 1000 litros para alimentá-las. Garantiu ainda que o consumo de energia também é baixo. Disse que gasta em torno de 160 reais por mês para mantê-las. Tudo graças ao sistema da hidroponia, tecnologia desenvolvida pela Embrapa.
“Essas plantas não tem incidência de praga, nem de doenças. Não tem contato com o solo, não tem contaminação, por isso, ela é de qualidade. A sua durabilidade é maior que a de chão. Após a colheita dura até 10 dias dentro da geladeira após a colheita. Eles duram mais, gastam menos água e menos energia, então, essa é a vantagem da hidroponia”, concluiu Manoel.
DE QUEBRADEIRA DE CÔCO À EMPREENDEDORA
Em outro stand, Marionete Brito da Conceição mostrou como de quebradeira de coco se transformou em uma empreendedora de sucesso da região dos cocais.
A oportunidade chegou junto com o Sebrae, que ofereceu curso de capacitação para os agricultores do povoado onde vive, o Alecrim. Marionete se capacitou e os cajus que vinham amaçados ou estragados da colheita iam sendo transformados em doces, licores, geleias e bolos. A transformação vai além dos doces, da fruta Marionete também faz carne de hambúrguer caseira, lasanhas e até bifes.
Hoje, Marionete já tem a sua marca ‘Delícias de Caxias’ e os produtos são revendidos em padarias, supermercados, hotéis, lanchonetes e restaurantes de Caxias e região.
Na feira, a ex-quebradeira de coco e agora microempresária quer ir mais longe. Marionete pretende lançar um livro com suas deliciosas receitas. “Todas criadas por mim”, fez questão de ressaltar.
“O Sebrae está trabalhando com o víeis do empreendedorismo, que é aquilo que se trabalha mais o fortalecimento dos micro e pequenos empresários, e porque não dizer os trabalhadores rurais aqui da região dos cocais. Com isso, eu acredito que nós podemos contribuir pra novos indicadores em um curto espaço de tempo”, ressaltou o diretor superintendente do Serviço de Apoio as Micro Empresas do Maranhão, João Martins.
AVALIAÇÃO DO LEGISLATIVO
Para Humberto Coutinho, a feira traz alternativas para a renda do agricultor. “Aqui se tem uma variedade muito grande de produção e maneiras de produzir, o que fortalece o resultado do trabalho desses produtores, sendo bom para suas próprias famílias, para Caxias e toda a região”, declarou.
O deputado Fernando Furtado acredita que esse é um novo momento para a agricultura familiar. “A agricultura familiar do Maranhão estava esquecida, agora os trabalhadores rurais terão a oportunidade de ter tecnologia, crédito e poderão produzir com condições de abastecer o mercado interno e externo, trazendo divisas e recursos”, afirmou.
Neste mesmo sentindo, o deputado Professor Marco Aurélio elogiou o posicionamento do governo em relação aos agricultores. “É muito importante percebermos que assim, através desse incentivo, o maranhão está fomentando a agricultura familiar rural, que é a base pro nosso sustento”, destacou.
MAIS INVESTIMENTOS GARANTIDOS
O evento também foi uma oportunidade para a assinatura de convênios que pretendem alavancar a produção agrícola da região dos cocais.
O primeiro, acordado entre Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SEF) e Cooperativa Central de Reforma Agrária no Estado do Maranhão (CCA-MA), tem como objetivo desenvolver ações nos assentamentos de reforma agrária na região do Vale do Itapecuru por meio de inovação tecnológica nos sistemas produtivos.
A segunda assinatura corresponde aos Contratos de Financiamento PRONAF do Banco do Brasil com agricultores familiares do município de São Domingos do Maranhão com a finalidade conceder créditos de investimento e custeio destinados a promover o aumento da produção e da produtividade, além da redução dos custos, visando assim à elevação da renda da família produtora rural. Cinco produtores de abacaxi receberam o financiamento com valores que variam entre 9, 17 e 19 mil reais para cada.
De acordo com o gerente de negócios do BB, Vinicius Silveira, estão previstos ainda até o fim do ano a concessão pelo Banco do Brasil de aproximadamente seis milhões de reais em todo o Maranhão.
Ainda durante o evento, em alusão ao Dia da Consciência Negra – comemorado tradicionalmente dia 20 de novembro – foram entregues kits de irrigação e aviário às comunidades quilombolas Soledade e Usina Velha, ambas do município de Caxias.
Os kits entregues à Soledade contêm pitos, ração inicial, comedouro e bebedouro, tela para galinheiro e vacinas, beneficiando 20 famílias. Já os da Usina Velha, em benefício de 50 famílias, receberam sementes de produtos biofortificados para o Projeto Maria Fulô, desenvolvido na comunidade pela Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres de Caxias.
A última ação da Solenidade foi a assinatura do acordo de cooperação entre o governo federal e estadual, através do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e da Secretaria de Agricultura Familiar do Maranhão. O acordo pretende entregar 16 milhões a seis mil famílias de extrema pobreza e pobreza a fim de dar apoio as suas produtividades rurais.
“Quem ganha são os agricultores e as famílias, que vão ter uma oportunidade de gerar renda através do seu trabalho e de colocar a sua produção no mercado, resultando num alimento saudável e fresco, produzido localmente”, explicou Arnoldo Anacleto de Campos, secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS.
PRESENTES
Diversas autoridades prestigiaram a Agritec em Caxias. Além do governador Flávio Dino; do presidente da Assembleia Legislativa, Humberto Coutinho; dos deputados estaduais Professor Marco Aurélio, Ricardo Rios, Fernando Furtado e Fábio Braga; vários gestores da região também estiveram presentes, entre eles, o prefeito de São Domingos do Maranhão, Tratorzão, o prefeito de Caxias, Leonardo Coutinho, e a presidente da Câmara de Vereadores, Ana Lúcia Ximenes.
O secretário Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Arnoldo Campos; o secretário de Estado da Agricultura Familiar, Adelmo Soares; o chefe geral da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Valdemício Ferreira; o diretor superintendente do Serviço de Apoio as Micro Empresas do Maranhão, João Martins; o presidente do ITERMA, Mauro Jorge; o presidente da AGERP, Fortunato Macedo; o secretário de Políticas Agrícolas, Joaquim Alves de Sousa; o vice-presidente da FRETAF, Antônio José de Sousa; e o gerente de Negócios UT do Banco do Brasil, Vinicius Silveira foram alguns dos representantes de instituições federais e estaduais envolvidos na agricultura familiar também participaram.
A Associação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Maranhão, o Movimento dos Sem Terra, o Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu, a Cooperativa Central de Reforma Agrária no Maranhão, o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Caxias e a Cooperativa de Produção Agropecuária da Microrregião da Baixada Maranhense foram alguns dos movimentos sociais presentes que representaram a luta das comunidades e produtores rurais locais.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho (PDT), e os deputados Professor Marco Aurélio (PC do B), Ricardo Rios, Fernando Furtado (PC do B) e Fábio Braga (PT do B) acompanharam o governador Flávio Dino (PC do B), nesta quarta-feira (11), durante a abertura da Feira de Agricultura Familiar e Tecnológica do Maranhão que, em continuidade a 2º edição - voltada para a região dos cocais -, ocorreu no município de Caxias.
A Agritec, que é uma iniciativa do Sistema de Agricultura Familiar - Secretaria de Agricultura Familiar (SAF), Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão (Agerp) e Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma) – em parceria com Embrapa, Sebrae e movimentos sociais, tem como objetivo dinamizar a economia criativa, qualificando e criando espaços para discussão de políticas públicas e comercialização da agricultura familiar.
De acordo com o Governo do Estado, a ideia é aliar conhecimento, produção e tecnologia. “Esse momento comprova que nós acreditamos que a produção ao lado da capacitação, da formação e da tecnologia são essenciais para que a gente possa ter indicadores econômicos melhores, ou seja, havendo uma oportunidade de diálogo entre aqueles que produzem conhecimento e aqueles que produzem no campo, melhora ainda mais o processo de produção e os resultados”, acredita Flávio Dino.
Foi neste sentindo que Adelmo Soares, secretário do Estado de Agricultura Familiar, avaliou a Agritec. “A Agritec toma um novo rumo, o rumo do desenvolvimento do Maranhão. Estamos seguindo dois eixos principais, o do conhecimento e da produção. Acreditamos que é assim vamos conseguir fazer com que o maranhão avance ainda mais”, afirmou.
VISITA AOS STANDS
Antes da Solenidade, a comitiva conheceu os stands da feira, onde se viu uma verdadeira vitrine tecnológica com sistemas e métodos avançados de produção agrícola e artesanal feitos de materiais sustentáveis e biodegradáveis, apresentando no produto final economia de água, energia e tempo, além de alimentos mais saudáveis. Tudo apresentado pelos próprios agricultores que receberam o apoio da Agerp, Embrapa ou Sebrae para desenvolvê-los, aliando conhecimento e tecnologia.
A Embrapa ensina como usar a tecnologia – onde se consegue abreviar resultados – e o Sebrae, por sua vez, entra com a capacitação, através do empreendedorismo. “Isso resulta em agricultores mais preparados para o mercado de trabalho, gerando renda e mais qualidade de vida”, analisou o governador.
HIDROPONIA
Em um dos stands, Manoel Silveira, secretário municipal de agricultura - que também é produtor e agricultor - apresentou uma pequena parte do seu Projeto de Hidroponia, método de plantação desenvolvido para a produção de alimentos mais saudáveis e duradouros. Utilizando uma pequena vitrine como modelo, ele demonstrou como é feita a plantação e colheita da alface nesse sistema.
O processo que, segundo Manoel, deve ser feito com água pura, dura cerca de 38 dias até que a alface vá para as casas dos consumidores. Começa com a semente que dever colocada dentro de uma espuma fenólica na sombra. Após 24 horas, vai para a Hidroponia, já com incidências de energia solar. Quando ela germina, em sete dias, deve ser feita a primeira mudança: a semente vai para perfil de espaçamento menor, com mais 10 dias para o intermediário e com mais 18 dias para o espaçamento final, onde já pode ser colhida.
O agricultor provou que gasta menos água e garantiu que no seu terreno, onde tem mais de 18 mil plantas, gasta em torno de 1000 litros para alimentá-las. Garantiu ainda que o consumo de energia também é baixo. Disse que gasta em torno de 160 reais por mês para mantê-las. Tudo graças ao sistema da hidroponia, tecnologia desenvolvida pela Embrapa.
“Essas plantas não tem incidência de praga, nem de doenças. Não tem contato com o solo, não tem contaminação, por isso, ela é de qualidade. A sua durabilidade é maior que a de chão. Após a colheita dura até 10 dias dentro da geladeira após a colheita. Eles duram mais, gastam menos água e menos energia, então, essa é a vantagem da hidroponia”, concluiu Manoel.
DE QUEBRADEIRA DE CÔCO À EMPREENDEDORA
Em outro stand, Marionete Brito da Conceição mostrou como de quebradeira de coco se transformou em uma empreendedora de sucesso da região dos cocais.
A oportunidade chegou junto com o Sebrae, que ofereceu curso de capacitação para os agricultores do povoado onde vive, o Alecrim. Marionete se capacitou e os cajus que vinham amaçados ou estragados da colheita iam sendo transformados em doces, licores, geleias e bolos. A transformação vai além dos doces, da fruta Marionete também faz carne de hambúrguer caseira, lasanhas e até bifes.
Hoje, Marionete já tem a sua marca ‘Delícias de Caxias’ e os produtos são revendidos em padarias, supermercados, hotéis, lanchonetes e restaurantes de Caxias e região.
Na feira, a ex-quebradeira de coco e agora microempresária quer ir mais longe. Marionete pretende lançar um livro com suas deliciosas receitas. “Todas criadas por mim”, fez questão de ressaltar.
“O Sebrae está trabalhando com o víeis do empreendedorismo, que é aquilo que se trabalha mais o fortalecimento dos micro e pequenos empresários, e porque não dizer os trabalhadores rurais aqui da região dos cocais. Com isso, eu acredito que nós podemos contribuir pra novos indicadores em um curto espaço de tempo”, ressaltou o diretor superintendente do Serviço de Apoio as Micro Empresas do Maranhão, João Martins.
AVALIAÇÃO DO LEGISLATIVO
Para Humberto Coutinho, a feira traz alternativas para a renda do agricultor. “Aqui se tem uma variedade muito grande de produção e maneiras de produzir, o que fortalece o resultado do trabalho desses produtores, sendo bom para suas próprias famílias, para Caxias e toda a região”, declarou.
O deputado Fernando Furtado acredita que esse é um novo momento para a agricultura familiar. “A agricultura familiar do Maranhão estava esquecida, agora os trabalhadores rurais terão a oportunidade de ter tecnologia, crédito e poderão produzir com condições de abastecer o mercado interno e externo, trazendo divisas e recursos”, afirmou.
Neste mesmo sentindo, o deputado Professor Marco Aurélio elogiou o posicionamento do governo em relação aos agricultores. “É muito importante percebermos que assim, através desse incentivo, o maranhão está fomentando a agricultura familiar rural, que é a base pro nosso sustento”, destacou.
MAIS INVESTIMENTOS GARANTIDOS
O evento também foi uma oportunidade para a assinatura de convênios que pretendem alavancar a produção agrícola da região dos cocais.
O primeiro, acordado entre Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SEF) e Cooperativa Central de Reforma Agrária no Estado do Maranhão (CCA-MA), tem como objetivo desenvolver ações nos assentamentos de reforma agrária na região do Vale do Itapecuru por meio de inovação tecnológica nos sistemas produtivos.
A segunda assinatura corresponde aos Contratos de Financiamento PRONAF do Banco do Brasil com agricultores familiares do município de São Domingos do Maranhão com a finalidade conceder créditos de investimento e custeio destinados a promover o aumento da produção e da produtividade, além da redução dos custos, visando assim à elevação da renda da família produtora rural. Cinco produtores de abacaxi receberam o financiamento com valores que variam entre 9, 17 e 19 mil reais para cada.
De acordo com o gerente de negócios do BB, Vinicius Silveira, estão previstos ainda até o fim do ano a concessão pelo Banco do Brasil de aproximadamente seis milhões de reais em todo o Maranhão.
Ainda durante o evento, em alusão ao Dia da Consciência Negra – comemorado tradicionalmente dia 20 de novembro – foram entregues kits de irrigação e aviário às comunidades quilombolas Soledade e Usina Velha, ambas do município de Caxias.
Os kits entregues à Soledade contêm pitos, ração inicial, comedouro e bebedouro, tela para galinheiro e vacinas, beneficiando 20 famílias. Já os da Usina Velha, em benefício de 50 famílias, receberam sementes de produtos biofortificados para o Projeto Maria Fulô, desenvolvido na comunidade pela Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres de Caxias.
A última ação da Solenidade foi a assinatura do acordo de cooperação entre o governo federal e estadual, através do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e da Secretaria de Agricultura Familiar do Maranhão. O acordo pretende entregar 16 milhões a seis mil famílias de extrema pobreza e pobreza a fim de dar apoio as suas produtividades rurais.
“Quem ganha são os agricultores e as famílias, que vão ter uma oportunidade de gerar renda através do seu trabalho e de colocar a sua produção no mercado, resultando num alimento saudável e fresco, produzido localmente”, explicou Arnoldo Anacleto de Campos, secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS.
PRESENTES
Diversas autoridades prestigiaram a Agritec em Caxias. Além do governador Flávio Dino; do presidente da Assembleia Legislativa, Humberto Coutinho; dos deputados estaduais Professor Marco Aurélio, Ricardo Rios, Fernando Furtado e Fábio Braga; vários gestores da região também estiveram presentes, entre eles, o prefeito de São Domingos do Maranhão, Tratorzão, o prefeito de Caxias, Leonardo Coutinho, e a presidente da Câmara de Vereadores, Ana Lúcia Ximenes.
O secretário Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Arnoldo Campos; o secretário de Estado da Agricultura Familiar, Adelmo Soares; o chefe geral da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Valdemício Ferreira; o diretor superintendente do Serviço de Apoio as Micro Empresas do Maranhão, João Martins; o presidente do ITERMA, Mauro Jorge; o presidente da AGERP, Fortunato Macedo; o secretário de Políticas Agrícolas, Joaquim Alves de Sousa; o vice-presidente da FRETAF, Antônio José de Sousa; e o gerente de Negócios UT do Banco do Brasil, Vinicius Silveira foram alguns dos representantes de instituições federais e estaduais envolvidos na agricultura familiar também participaram.
A Associação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Maranhão, o Movimento dos Sem Terra, o Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu, a Cooperativa Central de Reforma Agrária no Maranhão, o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Caxias e a Cooperativa de Produção Agropecuária da Microrregião da Baixada Maranhense foram alguns dos movimentos sociais presentes que representaram a luta das comunidades e produtores rurais locais.
