O deputado estadual Wellington do Curso (PPS) relatou, durante pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa, as experiências obtidas no Fórum de Governança da Internet (IGF/2015), evento que foi promovido pela secretaria-geral da ONU e aconteceu em João Pessoa (PB). O IGF durou uma semana e contou com a presença de mais de 6 mil participantes, dentre eles ministros, governadores, secretários de estado, parlamentares e outras autoridades de mais de 100 países.
Ao se pronunciar, Wellington sintetizou a programação de alguns dias, além de enfatizar posicionamentos relevantes.
“O IGF disponibilizou um vasto conhecimento, já que propiciou informações e dados da ONU em suas assembleias gerais. No primeiro dia, ocorreu a reunião da cúpula do IGF, discutindo sobre a Internet acessível para todos com segurança e privacidade, momento em que o Vice Presidente do Google e Criador da Internet, Vint Cerf, defendeu uma internet aberta, acessível e com preço justo, disponível a todos. Foi aí que ressaltamos que todas as pessoas deveriam ter acesso à internet, enfatizando a necessidade de se superar quaisquer desafios que viessem impedir o acesso. Durante a abertura oficial, o secretário-geral assistente da ONU, Sr. Lenni Montiel, destacou que o desafio atual é implementar o desenvolvimento sustentável, enfatizando a acessibilidade, preço justo, educação e igualdade investindo em infraestrutura e construindo uma internet aberta, confiável, segura, estável e inclusiva", destacou o parlamentar.
Ainda durante o IGF, o deputado Wellington ressaltou a necessidade de ampliação da transparência, além de enfatizar a necessidade de se transformar o Maranhão através da inclusão e, por conseguinte, conectando o estado ao mundo.
“Foi pauta de discussão, também, a necessidade de se ampliar a transparência dos dados governamentais. Ora, o cidadão precisa saber o que é feito com o recurso, de forma detalhada, clara e, sobretudo, de fácil acesso. E isso é direito de todo cidadão. Quando não defendemos nossos direitos, perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia. Paralelo a isso, discutimos ainda sobre os Direitos Humanos na Internet, o que nos fez refletir sobre o combate aos discursos de ódio, os direitos das minorias, enfatizando o direito à liberdade de expressão sem, no entanto, suprimir a privacidade e o respeito. Tal evento nos permitiu cogitar ações que democratizem a informação, priorizando a propulsão de conhecimento e a plena inclusão. Precisamos transformar o Maranhão. Precisamos conectar o Maranhão ao mundo e, para que isso aconteça, é necessário agir localmente, mas pensar globalmente”, afirmou.