O Gabinete Militar da Assembleia Legislativa tem auxiliado no trabalho do Corpo de Bombeiros, que tenta controlar o incêndio que há três dias agride a Reserva Ecológica do Rangedor, nas imediações da Assembleia Legislativa. A brigada de bombeiros militar do Legislativo vem dando todo o suporte e coordenando as ações de combate ao fogo.
Desde segunda-feira, a Reserva Ecológica do Rangedor tem sido acometida por uma série de incêndios, que têm se espalhado por diversos pontos da área. O tempo seco e os fortes ventos têm ajudado na propagação dos focos e dificultado o trabalho do Corpo de Bombeiros, que tem agido de forma permanente no controle dos incêndios.
O subchefe do Gabinete Militar da Assembleia, coronel Jinkings, afirmou que tanto a brigada de bombeiros do Legislativo, quanto os policiais militares e até mesmo os auxiliares nos serviços de jardinagem da Casa têm trabalhado para conter o fogo, que na tarde desta quarta-feira (2) chegou próximo às grades de proteção do Complexo de Comunicação da AL.
“Nós estamos monitorando os focos por meio de nossas câmeras e acionando o Corpo de Bombeiros de imediato, além de auxiliarmos no que for possível. A brigada de bombeiros da Assembleia tem coordenado as ações de combate ao incêndio. A reserva é muito grande, então o vento e até mesmo agentes externos ajudam na propagação do fogo”, assinalou o coronel.
Coronel Jinkings assegurou ainda que o Gabinete Militar continuará monitorando de forma constante e permanente a área da Reserva, dando suporte ao trabalho dos bombeiros e assegurando a conservação deste que é um dos pontos estratégicos de preservação ecológica.
“Nós também fazemos um apelo para que as pessoas evitem jogar bitucas de cigarros ou qualquer material que facilite essa combustão”, solicitou o subchefe do Gabinete Militar.
UNIDADE DE CONSERVAÇÃO
Criada pelo Decreto Estadual Nº 21.797 de 15 de dezembro de 2005, a Reserva Ecológica do Rangedor apresenta fitofisionomia de 100% de Formações Pioneiras, em São Luís. O cinturão verde compreende um total de 126 hectares, que foram transformados em área de proteção integral.
A estação é utilizada como núcleo de pesquisas e de ecoturismo, autorizado e monitorado pelo órgão ambiental. A área é um remanescente da fauna e flora da Ilha, atuando como refúgio para espécies como jacaré, raposa, cotia, entre outras.