Cristovam Filho defende mobilização contra o desperdício de água tratada

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Nice Moraes/ Agência Assembleia
10/12/2015 16h45

Cristovam Filho defende mobilização contra o desperdício de água tratada
Foto original

Em pronunciamento feito na sessão desta quinta-feira (10), o deputado Cristovam Filho (PSL) pediu o apoio dos seus pares para aprovarem Projeto de Lei, de sua autoria, que dispõe sobre a instituição de campanha estadual permanente de mobilização contra o desperdício de água tratada no estado do Maranhão.

O projeto tem como objetivo instituir uma grande campanha de mobilização para o combate ao desperdício de água no estado do Maranhão. Segundo o deputado, dados apontados recentemente pelo Sistema Nacional de Informação sobre o Índice de Saneamento da Caema - que atua em 143 municípios – foi de aproximadamente 68% de perda de água tratada.

 “Eu estou apresentando esse Projeto de Lei porque acredito muito no trabalho de formação das pessoas - no combate a esse desperdício - por meio de campanhas educativas”, disse Cristovam Filho, enfatizando ser preciso utilizar a água tratada de forma racional, uma vez que o desperdício gera impactos ao meio ambiente.

Ele afirmou também, que a água não chega principalmente, aos locais mais altos da cidade de São Luís, porque há um desperdício muito grande nas áreas de invasões, onde além de existirem vazamentos, as pessoas utilizam a água para limpeza de calçadas e das ruas.

Ações

Ainda de acordo com a proposição, o Poder Público utilizará todos os instrumentos de comunicação e educação à sua disposição, com ênfase na rede estadual de ensino, nos servidores públicos estaduais, nos meios de comunicação e redes sociais, para a viabilização das ações e eventos pertinentes à campanha.

O deputado entende que a melhor maneira de se obter bons resultados a respeito da conservação e uso racional da água é através das instituições de ensino atuando diretamente na formação e integração dos alunos, de maneira a conscientizar as demais pessoas que o cercam, bem como a ampla divulgação de medidas educativas por meio da mídia, das redes sociais, outdoors, panfletos, cartilhas e outros recursos disponíveis.

“Não há necessidade de medidas complexas para o uso racional da água e a redução do seu consumo a serem alcançados em nosso Estado. A educação, a conscientização da população e medidas razoavelmente simples, como a instalação de equipamentos economizadores de água atingirão resultados expressivos quanto aos objetivos da campanha. Espero contar com o apoio e voto favorável de nossos nobres pares para a aprovação desse projeto de lei, para o bem da população do nosso Estado”.

Relatório

Cristovam Filho lembrou que no início da gestão, o presidente da Caema, Davi Teles, o convidou como técnico para fazer parte de uma comissão para desenvolver um trabalho sobre perdas de água. Logo após, foi apresentado um relatório fundamentado do que deve se fazer, em longo prazo, no combate aos vazamentos nas ruas e para a utilização racional da água.

“Os indicadores do Sistema Nacional de Informações do Saneamento estão aí: são 68% de perdas, Então é necessário um trabalho forte no combate a perdas pela Companhia de Saneamento e também pelos SAAES”, defendeu o deputado.  

Recursos hídricos

Ao destacar que, atualmente, milhares de pessoas sofrem com problemas relacionados à falta de água, Cristovam Filho acentuou este problema está associado não apenas aos aspectos quantitativos, mas também à qualidade dos recursos hídricos disponíveis.

Ele lembrou ainda que o Brasil, apesar do grande potencial hídrico, já sente os reflexos dessa crise global. Diante dessa situação, entende ser essencial que sejam desenvolvidas técnicas e propostas objetivando o uso racional da água.

“Neste contexto, as ações de conservação e uso racional surgem como soluções potenciais para promover o uso sustentável da água, buscando a otimização da demanda e introdução de fontes alternativas e equipamentos economizadores, preservando assim os recursos existentes e minimizando o volume de efluentes, que são lançados no meio ambiente na forma de líquidos ou gases, gerando e contribuindo para a preservação ambiental”, finalizou Cristovam Filho.


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