Durante a sessão plenária desta terça (1º), o deputado Fernando Furtado (PCdoB) falou sobre a sua participação na V Reunião Ampliada do Colegiado de Deputados do Parlamento Amazônico, realizada na última quinta (25).
“Na chegada fomos recebidos no Palácio Araguaia pelo governador Marcelo Miranda, onde o mesmo fez uma série de considerações respeito do desenvolvimento da região. Falou sobre as dificuldades e os problemas que nós enfrentamos para poder desenvolver a Região Amazônica. Problemas fundamentalmente como estradas, portos, as hidrovias,” disse.
De acordo com Furtado o governador Marcelo Miranda, falou ainda sobre as dificuldades em realizar obras nas terras indígenas. “O Governador colocou que muitas vezes as comunidades indígenas têm o maior interesse de que sejam feitas as obras, projetos para que possa escoar a produção, mas as ONG’s e aos órgãos do Governo que não permitem. Ficando assim o progresso naquela região impossibilitado”, relatou o parlamentar.
Logo após o parlamentar falou sobre a reunião do Parlamento Amazônico. “A reunião contou com a presença da Ministra da Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Pesca, a Ministra Kátia Abreu, que editou a Portaria 192, relacionada ao seguro defeso dos pescadores de 17 estados brasileiros”, lembrou.
“A ministra fez uma vasta exposição da sua pasta com relação á Amazônia Legal, porém quando foi questionada sobre o seguro defeso dos trabalhadores e trabalhadoras da pesca que encontra-se suspenso, saiu pela tangente dizendo que recebeu o Ministério da Pesca, cheio de problemas, com cadastros duvidosos, onde foram cancelados diretamente 300 mil trabalhadores que não fizeram o recadastramento e mais 250 mil que ela acredita que sejam pessoas que arrumaram empregos de carteira assinada, isso em todo o Brasil,” narrou o deputado.
Finalizando seu discurso Furtado falou sobre a mobilização da Federação dos Pescadores. “Os pescadores e pescadoras do Maranhão continuam sem saber se irão ou não receber o seguro 2015/2016, por isso, hoje iremos nos reunir na Federação dos Sindicatos de Pesca do Estado do Maranhão onde vamos deliberar a nossa ida até Brasília, vamos até a Casa Civil reivindicar os nossos direitos”, concluiu.