Stênio Rezende pede decretação de estado de emergência na região Sul

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Waldemar Ter/ Agência Assembleia
14/03/2016 19h49 - Atualizado em 15/03/2016 10h12

Stênio Rezende pede decretação de estado de emergência na região Sul
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O deputado Stênio Rezende (PRTB) fez um apelo e pediu, na sessão desta segunda-feira (14), que o Governo do Estado desloque a Defesa Civil para verificar a necessidade de decretar estado de emergência na região Sul, por conta da seca que provocou redução drástica na produção de grãos, principalmente soja.

De acordo com o parlamentar, a situação continua crítica na região e constatou, quando esteve no final de semana conversando com produtores locais, que o Maranhão, que já colheu 60, 70 e até 80 sacas de soja por hectare, sendo campeão, agora apresenta a pior colheita por hectare, em torno de 30, por conta da falta de chuvas. É um fenômeno, segundo ele, que afeta os Estados do MAPITOBA (Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia).

Stênio Rezende disse que os produtores informaram que está chovendo agora, mas que as culturas de soja, milho e feijão requerem um período de chuva regular e que neste sábado e domingo, na cidade de Balsas, o sol era tão forte que parecia que verão.

Outro tema abordado pelo deputado do PMB foi a exportação de bois vivos pelo Porto do Itaqui, tema debatido em audiência pública realizada pela Assembleia. Assim como aconteceu com a soja, Rezende garantiu que “o Maranhão vai abrir as portas, através do Porto do Itaqui, para uma nova fronteira que, sem dúvida nenhuma, vai crescer e ajudar muito os maranhenses, com geração de emprego e renda dentro de pouco tempo”, para uma nova commodities, que é a exportação de proteína animal.

O deputado lembrou que o Maranhão já é um Estado forte na agricultura e na pecuária, com a ajuda do Sul. “Na agricultura, eu assisti, há exatos 24 anos, a primeira exportação de 20 toneladas de soja. E, hoje, nós estamos caminhando para, dentro de poucos anos, talvez dois, três anos, chegar ao patamar de quase 10 milhões de toneladas de exportação de soja. Isso em menos de 30 anos, eu acredito que com o boi vivo, ou a carne in natura, não será diferente”, afirmou.


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