O deputado Max Barros (PRP) fez um apelo, na manhã desta quinta-feira (7), para que toda a classe política do Maranhão se una em torno do projeto da obra de duplicação da BR-135.
“O que está acontecendo é realmente um desrespeito com o estado do Maranhão: a única rodovia federal que liga o Brasil e o nosso estado à sua capital, que é a BR-135, estar na situação em que está: intransitável. É inaceitável este tratamento que o DNIT e o Ministério dos Transportes estão dando ao estado do Maranhão”, declarou Max Barros.
Ele frisou que o problema vem se agravando porque, além de uma questão administrativa, trata-se muito mais de uma questão política.
“A duplicação da BR-135 está parada porque não tem dinheiro, porque o Governo Federal não bota dinheiro para esta duplicação. Esta que é a verdade e nós todos temos que estar juntos para brigar junto ao Governo Federal para que esta obra aconteça e que a população do Maranhão, aqueles que transitam na BR-135, tantos os cidadãos como aqueles que trabalham transportando cargas não sejam prejudicados e não prejudique a economia do nosso Estado”, frisou.
Max Barros lembrou que a Assembleia Legislativa nunca faltou a esta causa, e sempre esteve liderando movimentos para que esta rodovia seja recuperada e duplicada. “Acho que temos que tratar essa questão politicamente e administrativamente e não aceitar esse desrespeito do Governo Federal. Entendo que essa questão é muito mais política e administrativa do que jurídica”, assinalou.
DELEGAÇÃO DA RODOVIA
Em seu discurso, Max Barros chegou a sugerir que uma das saídas poderia ser o Governo Federal delegar esta obra da BR 135 para o Estado Maranhão.
“Eu acho que essa BR-135 tem que ser delegada para o Governo do Estado do Maranhão e, se ele tiver recurso, alocar recursos para resolver essa questão também, porque a população do Maranhão não pode ser prejudicada pela irresponsabilidadee descortesia do Governo Federal em não tratar a BR-135 com a importância que ela tem de principal via de acesso à capital do Estado do Maranhão, que tem mais de um milhão de habitantes e está hoje praticamente intransitável”, argumentou.