O deputado Hemetério Weba (PV) acusou, na sessão desta quarta-feira (13), prefeito afastado de Nova Olinda do Maranhão, Delmar, de sacar recursos públicos irregularmente mesmo após a decisão da Justiça. “Nova Olinda do Maranhão tem passado, nesses últimos períodos, por um entra e sai de prefeitos e a cada hora a situação se complica e o povo não sabe mais em quem acreditar”, afirmou.
Weba disse que estive no município, na terça-feira (12), conversando com as lideranças e encontrou o novo prefeito, que era o vice do que saiu. “Ele foi afastado por determinação da Justiça, o ex-prefeito Delmar, gestor esse que não tem a mínima responsabilidade com os compromissos que assumiu com aquela população, não tem compromisso com a saúde, não tem compromisso com a educação, basta dizer que até hoje as escolas dos interiores não funcionaram”, lamentou.
O deputado lembrou que, por determinação da 5ª turma do Tribunal de Justiça, na semana passada, foi mantida a decisão da comarca de Santa Luzia do Paruá, que havia afastado o gestor por 180 dias para serem averiguados os fatos e as denúncias feitas contra ele. Mas o ex-prefeito estaria dizendo que retorna ao poder a qualquer momento, tanto que “contratou uma banda muito boa e muito ligada às autoridades desse Estado para voltar aquele elemento que não respeitou e que não respeita, que roubou, surrupiou e levou tudo que aquele povo tinha”.
Mesmo afastado, de acordo com o deputado, ele conseguiu tirar todos os recursos que tinham no dia 5, no Banco do Brasil de Zé Doca, e assim o atual gestor não teve condições de pagar os funcionários que se encontra atrasado.
“Mas confiamos na Justiça do nosso Estado, até porque fez justiça ao afastar uma pessoa que não respeita a sua população, que acabou com a saúde e está acabando com a educação com todos os programas sociais daquele município, porque o dinheiro só dá para pagar agiotas e para mantê-lo no poder”, disse.
Hemetério pediu que a Mesa Diretora da Casa solicite ao secretário de Segurança do Estado que determine o delegado regional de Zé Doca para apurar os fatos ocorridos na saída do ex-prefeito, uma vez que o ex-gestor levou os arquivos e os computadores da administração, do gabinete dele, da Secretaria da Fazenda e também da área de ação social, “para que não se pudessem ter provas da ladroagem, deputado, do quem vem sendo feito naquele município”.