O vice-presidente da Assembleia, deputado Othelino Neto (PC do B), participou, na tarde desta sexta-feira, no auditório do Palácio dos Leões, ao lado do governador Flávio Dino (PC do B) e do vice-governador Carlos Brandão (PSDB), da posse coletiva dos novos secretários de Saúde e de Articulação de Políticas Públicas, respectivamente, Carlos Eduardo Oliveira Lula e Marcos Pacheco. Os deputados Stênio Rezende (PMB), Fábio Macedo (PDT), Dr. Levy Pontes (PC do B) e Valéria Macedo (PDT) também prestigiaram o evento.
“Mudanças na equipe de governo são práticas normais de qualquer gestão pública. Os novos secretários empossados são pessoas de alta qualificação profissional e estão a altura de enfrentar os desafios que os espera, qual seja o de fazer com que as políticas públicas cheguem aos cidadãos maranhenses com eficiência”, observou o vice-presidente da Assembleia.
Segundo o deputado Fábio Macedo, tanto Carlos Lula quanto Marcos Pacheco têm preparo para realizarem um grande trabalho e melhorar ainda mais a prestação de serviços do governo do Estado. “Entendo que o foco é melhorar ainda mais os serviços de saúde e por isso o ajuste feito pelo governador na área, o que é comum em qualquer que seja o governo. Acredito na competência de ambos para vencer os desafios que decidiram abraçar em favor do povo maranhense”, comentou Stênio Rezende. “A mexida é normal. Diante do quadro de crise que se vive, o desafio que se coloca é fazer muito com pouco recurso. Os dois novos secretários têm capacidade para tal”, analisou Dr. Levy Pontes.
FALA DOS SECRETÁRIOS
O secretário extraordinário de Articulação de Políticas Públicas, Marcos Pacheco, disse sentir-se muito honrado em poder contribuir com a articulação das políticas públicas do governo do Estado. “As unidades de saúde de urgência e emergência da rede estadual contam com 1/3 dos pacientes vítimas de acidentes de trânsito, o que mostra a necessidade urgente da integração das políticas públicas de saúde e segurança”, exemplificou.
Segundo Marcos Pacheco, é preciso que o governo foque a política pública de saúde no vetor de prevenção e, para tanto, faz-se necessário uma ampla articulação com as demais áreas. “Entendo que a articulação é a potência de um governo e vou dar tudo de mim para que as políticas públicas do governo do Estado sejam as mais articuladas possíveis”, enfatizou.
Carlos Lula, muito emocionado, disse não ser um desafio fácil o que assumia, mas que a vida exige da gente coragem. “É exatamente esse gigantesco desafio que me motivou a aceitar o convite, mesmo diante dos questionamentos de muitos amigos. As mudanças que assistimos, neste instante, são somente de estratégia. Seguiremos executando nosso planejamento que tem como foco a melhoria na prestação dos serviços de saúde. A política de saúde é uma política de Estado e não de Governo”, argumentou.
De acordo com Lula, neste momento de aguda crise econômica, o maior desafio é o de fazer muito com pouco recurso com o foco nas inaugurações das novas unidades de saúde (Imperatriz, Bacabal e Santa Inês) e na melhoria permanente dos serviços. “Essas novas unidades vão exigir um aporte de mais RS 12 milhões de despesa para seu pleno funcionamento”, enfatizou.
FALA DO GOVERNADOR
O governador Flávio Dino elogiou e agradeceu os dois novos secretários pelo trabalho realizado, por se sacrificarem e renunciarem a muita coisa, em nome do povo maranhense, e ainda por aceitarem os novos desafios “Não tenho dúvidas que o secretário Marcos Pacheco deixou a saúde funcionando melhor do que encontrou. Não podemos esquecer que a saúde do Maranhão, em épocas passadas, era uma máquina de desvio de dinheiro. É o que dizem as instâncias do Poder Judiciário e o Ministério Público Estadual e Federal”, assinalou.
“Sinto-me honrado em poder merecer a confiança desses dois homens públicos. Agradeço a confiança de ambos. Vamos juntos enfrentar as ondas bravias dos mares da crise, dando continuidade a execução de nossas ações na área de saúde, principalmente os convênios e a Força Estadual de Saúde, que considero “a joia da nossa coroa”, que tem como foco a atenção básica primária dos serviços de saúde”, afirmou Flávio Dino.