Francisca Primo cobra funcionamento da agência do BB de Buriticupu

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Nice Moraes/ Agência Assembleia
09/05/2016 18h15 - Atualizado em 10/05/2016 08h17

Francisca Primo cobra funcionamento da agência do BB de Buriticupu
Foto original

Em pronunciamento feito na sessão desta segunda-feira (9), a deputada Francisca Primo (PCdoB) cobrou da superintendência regional do Banco do Brasil esclarecimentos sobre o funcionamento parcial da agência do município de Buriticupu.

Indignada com aquela situação, a deputada afirmou que há mais de cinco meses que o atendimento está restrito somente para transferências. Nenhum cidadão pode fazer saque e nem depósito naquela agência.  Por isso, mais uma vez, ela usou a tribuna para tratar do assunto e mostrar a sua indignação, visto que já procurou vários órgãos competentes, mas nada fizeram.

“Quero dizer que em Buriticupu moram seres humanos que necessitam de condições para o seu desenvolvimento. Aquela situação do Banco do Brasil, que se perdura há mais de cinco meses e que vem sendo tratada com descaso pelos dirigentes da instituição, já passou dos limites há muito tempo. Gostaria de solicitar ao superintendente regional que esclareça esta situação para que aquela agência volte a funcionar normalmente”, acentuou Francisca Primo.

Ação

A deputada informou que, atendendo a uma ação da Defensoria Pública de Buriticupu, o juiz daquela comarca, Duarte Henrique Ribeiro de Souza, determinou que o Banco do Brasil, retorne as suas atividades, no prazo de 40 dias, sob pena de multa de R$ 20 mil ao dia.

Para a deputada, esse valor é irrisório perante a instituição financeira do Banco do Brasil, tendo em vista que aquela situação vem prejudicando muito a população de Buriticupu, em especial os aposentados, pensionistas, funcionários públicos e agricultores que deveriam receber os seus benefícios e proventos naquela agência. Diante da situação, as pessoas têm que viajar mais de 60 km, pois a agência mais próxima também se encontra fechada, que é a agência de Santa Luzia do Tide, que também já foi assaltada esse ano e continua fechada.

“Diante dos fatos, quero deixar registrado aqui, mais uma vez, o meu manifesto e a solicitação para que a agência do Banco do Brasil seja aberta e possa atender a população, porque são cidadãos e merecem respeito. A população de Buriticupu não aguenta mais viver nessas estradas, andando mais de 60 km para receber um salário mínimo. Espero que o Banco do Brasil atenda essa ação judicial, para que esse banco volte a funcionar normalmente”, finalizou Francisca Primo.


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