Max lamenta ato de Waldir Maranhão de suspender rito do impeachment

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Waldemar Ter/ Agência Assembleia
09/05/2016 18h23 - Atualizado em 09/05/2016 18h26

O deputado Max Barros (PRP) lamentou, na sessão desta segunda-feira (9), a tentativa do presidente interino da Câmara Federal, Waldir Maranhão, de suspender o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Max classificou de “triste” a decisão do presidente interino, enquanto o está país paralisado por conta da crise econômica e do desemprego chegando a quase 13%.

De acordo com o deputado do PRP, "essa novela precisa ter um desfecho", previsto para quarta-feira (12), e voltou a dizer que toda tramitação legal foi cumprida, em processo iniciado pelo renomado advogado Hélio Bicudo, e nas comissões, foram ouvidas a defesa e a acusação.

Max contou que depois de um longo período de tramitação na Câmara, com mais de 367 deputados votando pelo impedimento da presidente, o processo foi encaminhado para o Senado Federal, que instalou uma comissão especial que ouviu de novo a defesa e a acusação, voltando a dar parecer favorável pelo prosseguimento do impeachment.

Já nesta segunda, no Senado, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB), não aceitou a decisão tomada pelo presidente interino da Câmara. Max Barros chamou a tentativa de Waldir Maranhão, de suspender o processo, de “chicana e totalmente ilegal”.

“Ninguém pode passar por cima da decisão soberana do Plenário com 367 votos a favor. Um processo, inclusive, que já prescreveu na Câmara, porque já está no Senado. E passa-se um dia neste circo criado pelo presidente interino, numa chicana política que diminui o nosso Estado”, criticou.


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