Eduardo Braide cobra do prefeito solução para a greve dos professores de São Luís

icone-whatsapp
Assecom/ Dep. Eduardo Braide
31/05/2016 09h16

Eduardo Braide cobra do prefeito solução para a greve dos professores de São Luís
Foto original

O deputado Eduardo Braide (PMN) defendeu, na sessão desta segunda-feira (30), que a situação das escolas municipais e dos professores de São Luís precisa ser resolvida com urgência para evitar mais prejuízos à comunidade escolar.

“Não podemos admitir que o mesmo impasse entre a Prefeitura e os professores acabem atrapalhando mais uma vez os alunos de nossa cidade, a exemplo do aconteceu em 2014, quando a greve dos professores durou mais de 100 dias, sem qualquer solução e até hoje causando prejuízo na grade curricular dos estudantes, uma vez que a Lei de Diretrizes e Bases determina o mínimo de 200 dias/aula por ano. Por isso, o problema não é só a questão financeira”, assinalou o deputado.

Ainda na manhã de ontem, o assunto foi abordado por Eduardo Braide durante entrevista a uma emissora de rádio em São Luís.

“Preso no engarrafamento que tomou conta da cidade nesta segunda, ouvi – na rádio - a reivindicação das mães de alunos da  Unidade de Educação Básica (UEB) Pedro Marcosine Bertol. Já no estúdio ouvi o secretário municipal de Educação, Moacir Feitosa, dizer - ao vivo - que ‘o TAC entre a Prefeitura e o Ministério Público assinado em 2014 para a reforma de 54 escolas municipais estava adormecido na Semed’. Essa é maior prova que a greve não foi deflagrada só por questões salariais, mas também pelas más condições nas escolas públicas, a que são submetidos alunos e professores”, destacou o parlamentar.

Ao encerrar seu discurso, o deputado Eduardo Braide cobrou uma postura mais firme do prefeito de São Luís para tratar da greve na rede pública de ensino.

“Uma vez que as tratativas do secretário municipal de Educação não conseguiram evitar a greve – direito legítimo dos professores – é preciso que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior chame para si a responsabilidade de solucionar esse problema que tem deixado mais de 85 mil alunos sem aulas na capital. Além disso, nenhum professor tem interesse na greve, uma vez que terá que repor as aulas em um período que deveria ser de descanso. Portanto, faço o apelo para que o prefeito chame uma comissão dos professores e inicie o mais rápido possível a negociação com os educadores”, finalizou. 


Banner