Bira apoia Indicação que propõe que o Exército assuma obras da BR-135

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Assecom/ Dep. Bira do Pindaré
05/07/2016 19h24

Bira apoia Indicação que propõe que o Exército assuma obras da BR-135
Foto original

O deputado estadual Bira do Pindaré (PSB) ocupou a tribuna, na tarde de segunda-feira (5), para protestar contra a tragédia que vitimou oito pessoas na BR-135, conhecida como ‘estrada da morte’. Na oportunidade, o socialista apoiou a indicação que propõe que o Exército para assuma as obras da rodovia.

“O poder público e a iniciativa privada já se mostraram completamente incapazes de resolver essa situação. Portanto, vamos chamar quem é capaz de resolver, se o Exército pode fazer isso, eu subscrevo”, ressaltou.

Para Bira, não cabe apurar simplesmente a responsabilidade do motorista, do caminhão ou do carro de passeio, mas dos responsáveis pela duplicação da rodovia. “Se a estrada estivesse duplicada esse acidente certamente não teria o mesmo efeito. Isso é um fato. Portanto, é preciso que algo realmente seja feito”, completou ao declarar apoio também à proposta de uma representação junto ao Ministério Público Federal.

O parlamentar defendeu que é preciso que a Assembleia Legislativa assuma o processo e, de forma coletiva, tome as iniciativas necessárias para encaminhar reivindicações a fim de cobrar que a apuração de responsabilidades e evitar que outras tragédias voltem a acontecer.

“Não podemos ficar inertes diante de uma situação tão grave quanto essa. Quero ser solidário com as famílias que neste momento sentem a dor maior, mas, sobretudo, assumir a nossa responsabilidade de continuar representando a voz do povo, fazer as reivindicações da nossa população chegar a quem tem obrigação de fazer”, completou.

Para concluir, Bira afirmou que não conhece, no Brasil, nenhuma uma capital que não tenha o acesso principal duplicado. “Todas elas têm acesso duplicado. Acho que a única talvez seja São Luís do Maranhão. É um assunto que já devia ter se resolvido há muitos e muitos anos, mas estamos aqui, mais uma vez, tendo que nos deparar com uma situação como essa. Chega de continuar chorando as mortes dos nossos conterrâneos na estrada da morte”, lamentou.


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