Braide defende criação de sistema de tratamento de resíduos sólidos para São Luís

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Assecom/ Dep. Eduardo Braide
06/07/2016 12h01 - Atualizado em 06/07/2016 14h58

Braide defende criação de sistema de tratamento de resíduos sólidos para São Luís
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O deputado Eduardo Braide defendeu, nesta quarta-feira (6), na tribuna da Assembleia Legislativa, a criação do sistema consorciado de tratamento de resíduos sólidos para os quatro municípios da Região Metropolitana de São Luís. Segundo o parlamentar, o custo mensal da limpeza urbana na capital, um dos mais altos do país, deve ser reduzido.

“O valor que se paga para coletar o lixo de São Luís é de R$ 10,5 milhões por mês. Um custo altíssimo, com serviço de péssima qualidade. Uma cidade que vise o seu desenvolvimento sustentável precisa resolver os seus próprios problemas de resíduos sólidos. Qual a dificuldade de implantar o sistema de resíduos sólidos consorciado entre os quatro municípios da Região Metropolitana? O Governo do Estado inclusive já sinalizou a viabilidade do projeto, com o custo de R$ 18 milhões, o que reduziria, no mínimo, pela metade o valor pago mensalmente pela Prefeitura de São Luís”, explicou o deputado Eduardo Braide, citando como exemplo as cidades de São Paulo e Curitiba, que gasta menos que São Luís com o lixo coletado por mês.

Ainda segundo o deputado, a falta de um Plano Municipal de Resíduos Sólidos, dificulta ainda mais a situação do município. “Como é que pode São Luís não ter o seu plano de resíduos sólidos? As ações seriam muito mais eficientes se o plano existisse”, afirmou Eduardo Braide.

Eduardo Braide destacou ainda a situação do lixo em São Luís. “Embora a Prefeitura diga que na cidade só há 399 pontos de descarte irregular, especialistas afirmam que São Luís 490 lixões clandestinos e 1.800 lixinhos. Não é difícil ver as pessoas reclamando da coleta de lixo na capital. E na maioria dos bairros é possível encontrar vários pontos transformados em lixões. É preciso encarar o problema com a seriedade necessária. Primeiramente porque é um problema de saúde pública e, depois, o acúmulo de lixo nas galerias só favorece os alagamentos e enchentes tão comuns nos períodos chuvosos da capital”, finalizou o deputado. 


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