César Pires questiona propostas de implantação de escola de tempo integral

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Aurina Carneiro / Agência Assembleia
31/08/2016 15h57 - Atualizado em 05/09/2016 12h10

O deputado César Pires (PEN) criticou, na manhã desta quarta-feira (31), a maneira superficial com que tem sido travada a discussão em torno de propostas para implantação de escolas de tempo integral no Estado. “É lamentável, mas se discute escolas de tempo integral sem ter recurso financeiro ou previsões futuras para isso”, afirmou o deputado.

Ele frisou que parece haver uma espécie de modismo tratar desta proposta, mas sem que haja o devido conhecimento sobre ela. “Ainda que venhamos a ter escola de tempo integral, e é importante, ela não vai abrigar mais do que 3% do aluno de qualquer rede municipal ou estadual. E ninguém se preocupa em dizer o que vão fazer com os 97% do restante dos alunos. Ninguém apresenta uma proposta, ninguém diz nada sobre o caráter pedagógico e resume-se simplesmente em reformar escolas como se ali tivesse um pressuposto básico do crescimento de qualquer situação”, assinalou César Pires.

Ele observou que o foco principal da discussão deve ser sobre o desempenho dos alunos e o resultado do aprendizado deles. “Não se mensura nada em relação a isso. Não há uma proposta de mensuração do impacto desses alunos dentro da sociedade. A escola de tempo integral pode até ser uma boa ideia, mas e a eficácia? Não se mensura. Por que os gestores fogem do conteúdo maior que é o caráter pedagógico, que é o demonstrativo em relação a isso?”, questionou.

Para César Pires, as propostas de escola de tempo integral que vem sendo alardeadas são uma espécie de fracasso anunciado. “Qual foi a vez que mensuramos o impacto do resultado do aprendizado das escolas profissionalizantes do Maranhão? E não é de gestão de Flávio não, é gestão para trás, minha, de todo mundo. Tem alguma proposta para os 97% do restante dos alunos no ranking do Estado, tem alguma escola de tempo integral como melhor? No ranking nacional tem alguma escola de tempo integral como melhor? Vamos mudar o foco e esse foco é preciso ter conteúdo para discutir”, ressaltou o deputado, ao concluir o seu discurso. 


O deputado César Pires (PEN) criticou, na manhã desta quarta-feira (31), a maneira superficial com que tem sido travada a discussão em torno de propostas para implantação de escolas de tempo integral no Estado. “É lamentável, mas se discute escolas de tempo integral sem ter recurso financeiro ou previsões futuras para isso”, afirmou o deputado.

Ele frisou que parece haver uma espécie de modismo tratar desta proposta, mas sem que haja o devido conhecimento sobre ela. “Ainda que venhamos a ter escola de tempo integral, e é importante, ela não vai abrigar mais do que 3% do aluno de qualquer rede municipal ou estadual. E ninguém se preocupa em dizer o que vão fazer com os 97% do restante dos alunos. Ninguém apresenta uma proposta, ninguém diz nada sobre o caráter pedagógico e resume-se simplesmente em reformar escolas como se ali tivesse um pressuposto básico do crescimento de qualquer situação”, assinalou César Pires.

Ele observou que o foco principal da discussão deve ser sobre o desempenho dos alunos e o resultado do aprendizado deles. “Não se mensura nada em relação a isso. Não há uma proposta de mensuração do impacto desses alunos dentro da sociedade. A escola de tempo integral pode até ser uma boa ideia, mas e a eficácia? Não se mensura. Por que os gestores fogem do conteúdo maior que é o caráter pedagógico, que é o demonstrativo em relação a isso?”, questionou.

Para César Pires, as propostas de escola de tempo integral que vem sendo alardeadas são uma espécie de fracasso anunciado. “Qual foi a vez que mensuramos o impacto do resultado do aprendizado das escolas profissionalizantes do Maranhão? E não é de gestão de Flávio não, é gestão para trás, minha, de todo mundo. Tem alguma proposta para os 97% do restante dos alunos no ranking do Estado, tem alguma escola de tempo integral como melhor? No ranking nacional tem alguma escola de tempo integral como melhor? Vamos mudar o foco e esse foco é preciso ter conteúdo para discutir”, ressaltou o deputado, ao concluir o seu discurso. 


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