Bira defende que reivindicações dos bancários sejam atendidas

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Assecom/ Dep. Bira do Pindaré
14/09/2016 18h30 - Atualizado em 15/09/2016 15h02

Bira defende que reivindicações dos bancários sejam atendidas
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Os Bancários completaram nove dias em greve na luta por melhores condições de trabalho e de atendimento à população. Bancário concursado pela Caixa Econômica Federal e ex-presidente do Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB), o deputado estadual Bira do Pindaré (PSB) saiu em defesa da categoria, na sessão plenária desta quarta-feira (14).

O parlamentar destacou que os Bancários têm demonstrado uma resistência incomum ao longo da história e consegue em meio às dificuldades reagir e até, em alguns momentos, ampliar direitos. Ele lembrou que não é uma luta simples. Pelo contrário, é uma luta difícil contra o setor econômico mais poderoso do país e, às vezes, incompreendida por muitos setores da sociedade.

Dentre as principais reivindicações, a categoria pede reajuste de 28%, participação nos lucros de 25% sobre o lucro líquido dos bancos, segurança nos bancos, isonomia, reposição das perdas salariais, fim das demissões imotivadas e do assédio moral, além de mais contratações de pessoal para garantir melhorias no atendimento como, por exemplo, a redução das filas.

Bira ressaltou que o problema da segurança bancária, de modo geral, é um problema do sistema de segurança, mas também dos bancos que não fazem um investimento adequado para garantir a segurança dentro das agências.

“No Maranhão, o Sindicato dos Bancários, que acompanha toda essa movimentação, reconhece que os assaltos diminuíram. Aumentou o alarde, mas o esforço do Estado, que tem melhorado o sistema de segurança, é comprovado. É preciso fazer mais. E isso só é possível com o investimento dos bancos em equipamentos que garantam a segurança dos funcionários e da população dentro das agências”, completou.

O parlamentar frisou também que a categoria enfrenta problemas diários, além da segurança. Reivindicações justas se observado o lucro dos bancos que, em plena crise, lucraram, no primeiro semestre deste ano, R$ 29,7 bilhões. Ainda assim, segundo informou o parlamentar, oferecem o aumento de apenas 7%. Proposta considerada vergonhosa e amplamente rejeitada pelos bancários. Uma nova rodada de negociação acontece, nesta quinta-feira (15), em São Paulo.

“Portanto, é um reajuste adequado. Os bancários vivem uma situação delicada por conta das demissões e dos constantes problemas de saúde. É o tempo todo digitando num sistema de pressão, num atendimento estressante e aquilo causa problemas constantes à saúde, sobretudo aos problemas de doenças ocupacionais”, concluiu o deputado ao defender que os bancos atendam as reivindicações da categoria bancária.


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