Fazendo referência ao Outubro Rosa, durante o seu discurso na Assembleia Legislativa, na sessão desta terça-feira (18), a deputada Nina Melo (PMDB) lamentou as condições de tratamento e transporte para os portadores de câncer.
Ensejando a oportunidade, a deputada Nina apresentou o Lei Projeto de Lei nº 190/16 que regulamenta o transporte público intermunicipal e urbano gratuito aos portadores de câncer. De acordo com a parlamentar, “os diagnósticos devem ser confirmados por oncologistas cadastrados que garantirão esse incentivo a essa luta”.
A parlamentar ressaltou a importância da gratuidade do transporte no tratamento do câncer. “Imagine V. Ex.ªs se depararem com a necessidade do transporte, porque hoje nós temos leis que garantem o diagnóstico e o tratamento desses pacientes, mas o paciente precisa se transportar até esses centros de referência. E baseado nisso eu apresento hoje um Projeto de Lei para garantir esse direito ao tratamento”, defendeu.
Nina Melo encerrou sua fala pedindo sensibilidade aos colegas deputados na hora de votar o Projeto. “Eu encerro a minha fala pedindo a sensibilidade da Comissão de Justiça, em nome do deputado Rafael e dos demais colegas, para que aprovemos esse Projeto de Lei, que é de fundamental importância para esses pacientes enfermos, que precisam tanto da nossa ajuda”, apelou a deputada.
OUTUBRO ROSA
Nina Melo lembrou a passagem do Outubro Rosa, mês de conscientização e prevenção do câncer de mama, e fez um apelo, como médica e deputada, para que as mulheres pudessem façam os exames preventivos. “E eu venho aqui fazer a minha parte como deputada, como médica pedindo que todas nós mulheres façamos o exame, o autoexame, anualmente, além da mamografia, a partir dos quarenta anos”, clamou.
A deputada destacou que estatisticamente o câncer é a segunda principal causa de morte no Brasil. Nas mulheres o câncer de mama e câncer de próstata no homem. A parlamentar apresentou dados de que serão quase seiscentos mil novos casos ao final desse ano de 2016. “É um número absurdo para um sistema público falido e caótico como o que temos no Brasil e no Maranhão hoje”, enfatizou.