Max Barros cobra estudo de viabilidade para criação da UEMASUL e lamenta divisão da UEMA

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Assecom/ Dep. Max Barros
26/10/2016 18h57 - Atualizado em 27/10/2016 08h29

Max Barros cobra estudo de viabilidade para criação da UEMASUL e lamenta divisão da UEMA
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O deputado Max Barros (PRP) lamentou a forma antidemocrática a qual foi dividida a UEMA. Segundo ele, que é favorável e votou pela criação da Universidade do Sul do Maranhão (UEMASUL), não será criada uma nova Universidade e sim haverá a divisão da instituição.

Ele questionou o fato de o governo não ter apresentado projeto antes, com mais consistência e estudo de viabilidade técnica. “Por que nesses quase dois anos de governo o governo não mandou para a Assembleia todo o estudo de viabilidade da divisão da Universidade? Olha, vão ter tantos cursos, tantos alunos, vai ter tantos doutores lá, tantos mestres, vai ser realmente uma Universidade, tem condições de se adequar ao MEC para ser Universidade, ou vai ser um Centro Acadêmico. Mostrar com transparência e não vender só ilusão para os estudantes e para a população”, refletiu.

Ele lembrou a responsabilidade que o deputado tem em saber como realmente a Universidade está sendo criada e se tem as pré-condições necessárias para funcionar como Universidade ou Centro Acadêmico; ou se os alunos que vão estudar lá não vão ter nem os seus diplomas reconhecidos pelo MEC. Ele declarou que esse assunto tem que ser discutido com maturidade.

O parlamentar sugeriu que fosse feita uma Audiência Pública, com participação da APRUEMA, DCE, sociedade civil de Imperatriz e demais envolvidos.

CONSEQUÊNCIAS

Entre as consequências apontadas por Max Barros está o futuro dos estudantes que estão terminando a graduação. Em relação a isso, ele questionou a urgência na criação da UEMASUL logo no mês de janeiro.

“Aqui ninguém é contra, não adianta querer fazer um discurso meramente político e eleitoral para Imperatriz: “Olha, eu sou a favor”. Não é só de voto que vivemos, nós vivemos também de responsabilidade do nosso mandato, a responsabilidade de formar gerações, de jovens que vão estar se formando e podem não ter o diploma reconhecido pelo MEC e ficar no mercado de trabalho sem ter a formação necessária”, destacou.

O parlamentar votou a favor da criação do projeto, mas declarou ter sido contra a forma como foi conduzida sua votação. “Vou votar a favor da Universidade, porque eu nunca seria contra a criação de uma Universidade, mas lamento profundamente a forma antidemocrática e sem consistência como está se dividindo a UEMA”, finalizou. 


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