Bira do Pindaré defende a contratação de trabalhadores maranhenses na aréa da construção civil

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Assecom/ Dep. Bira do Pindaré
08/11/2016 17h38

Bira do Pindaré defende a contratação de trabalhadores maranhenses na aréa da construção civil
Foto original

O deputado estadual Bira do Pindaré (PSB) subiu a tribuna da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (8), para defender a contratação de trabalhadores e trabalhadoras maranhenses no setor da construção civil no estado. 

O parlamentar, que é autor do Projeto de Lei que prioriza a contratação de mão de obra maranhense pelas empresas da construção civil, afirmou que as empresas não podem continuar discriminando ou excluindo o trabalhador maranhense.

O socialista frisou que esta é uma luta antiga da categoria que, na semana passada, realizou uma grande manifestação na área Itaqui-Bacanga, em São Luís, pedido justamente isso. Segundo ele, não é falta de trabalhadores qualificados, nem de pessoas aptas para realizar o serviço, mas de uma opção das próprias empresas que já vem de seus estado de origem com equipe montada.

"Então essas empresas são contratadas, elas vêm prestar seus serviços no estado do Maranhão e invés de priorizar a contratação do trabalhador maranhense, traz dos seus Estados de origem as suas próprias equipes prejudicando o Estado do Maranhão, prejudicando o comércio maranhense, prejudicando a arrecadação do Estado porque muitas dessas pessoas que são contratadas por serem de fora transferem as suas divisas para os seus estados de origem para dar manutenção às suas famílias", acrescentou.

Para aprofundar a discussão sobre o tema, o deputado Bira solicitou uma Audiência Pública para tratar do assunto no próximo dia 22 de novembro. De acordo com ele, órgãos como a Secretaria do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho, o Ministério do Trabalho, o Governo Federal, assim como o sindicatos e todas as instituições vinculação foram convidadas para debater o tema.

"Queremos discutir e oubir as opiniões, chamo a atenção dos colegas parlamentares e repito,  não podemos permitir que as empresas continuem discriminando ou prejudicando o trabalhador maranhense. Nós temos mão de obra para a construção civil e, especialmente, para a construção civil pesada. Há muitas pessoas formadas e aptas para exercer essa atividade. Não há nada que justifique o prejuízo causado  ao trabalhador maranhense por falta dessa atenção das empresas", concluiu.


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