AL aprova PL que institui a “Semana Estadual de Conscientização para Doação de Medula Óssea”

Segundo o referido projeto, a Semana tem como objetivo mobilizar, informar e esclarecer a população sobre esse tema de extrema importância.

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Ribamar Santana/ Agência Assembleia
05/12/2016 19h17 - Atualizado em 06/12/2016 10h37

AL aprova PL que institui a “Semana Estadual de Conscientização para Doação de Medula Óssea”
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Com parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a Assembleia aprovou, na sessão desta terça-feira (6), o Projeto de Lei Nº 210/16, de autoria do deputado Edson Araújo (PSB), que institui a “Semana Estadual de Conscientização para Doação de Medula Óssea”. Agora a proposição será encaminhada à sanção do governador do Estado.

Segundo o referido projeto, a Semana tem como objetivo mobilizar, informar e esclarecer a população sobre esse tema de extrema importância, principalmente para o número de doadores cresça, aumentando as chances de salvar vidas, pois, quando não se encontram doadores da mesma família, as chances de achar alguém compatível é de uma para cada dez mil pessoas.

“Por isso que a Semana será realizada, anualmente, na segunda semana de dezembro, para ampliar e regular a atualização dos cadastros de doadores no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea. Nossa proposta está fundamentada na Lei federal nº 11.930, de 22 de abril de 2009, que ressalta a necessidade de estimular a doação de medula óssea no Estado, por se tratar de matéria de interesse público”, explicou o deputado.

De acordo com Edson Araújo, a doação de medula óssea pode beneficiar o tratamento de cerca de 80 doenças em diferentes estágios e faixas etárias como, por exemplo, leucemias agudas e crônicas, linfomas de Hodgkin e especialmente a Síndrome da Imunodeficiência Combinada Grave, cujo único meio de cura é o transplante de medula óssea. “São milhares de pessoas que estão nessa batalha diária pela vida para encontrar um doador compatível. Em nosso Estado já foram identificados dois casos de crianças diagnosticadas com a Síndrome da Imunodeficiência Combinada Grave”, acrescentou. 


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