O deputado estadual Bira do Pindaré (PSB) participou, na tarde de ontem (22), da entrega de títulos de terra, feita pelo governador Flávio Dino (PCdoB), a comunidades quilombolas dos municípios de Mirinzal e Presidente Juscelino em solenidade realizada no Palácio dos Leões, na capital.
Foram mais de 592 hectares de terra entregues, em beneficio a 62 famílias de agricultores da Associação Comunitária Quilombola da Santa Tereza e da Associação dos Moradores Rurais Quilombolas do Povoado de Mirinzal da Julita.
O ato, segundo destacou o parlamentar, marca mais uma política permanente do Governo do Maranhão, por meio do Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma), que está dando certo, uma vez que promove a dignidade aos agricultores que passam a ter a propriedade plena das terras que ocupam reconhecidas e, assim, fortalecem a agricultura.
O governador Flávio Dino destacou que o título de terra significa segurança jurídica, ganho econômico e oportunidade de acesso a crédito nos bancos de fomento. “Todos esses ganhos vão à direção principal que é a valorização da produção, porque os indicadores sociais do nosso estado só vão continuar a melhoria que nós estamos alcançando, na medida em que a nossa economia cresça, e o caminho mais rápido, efetivo para a economia do Maranhão crescer não há dúvida que é por intermédio da produção”, enfatizou.
A presidente da Associação Comunitária Quilombola da Santa Tereza de Mirinzal, Ana Lourdes, disse que a entrega desses títulos é um sonho que se tornou realidade. “Agora vamos requerer outros benefícios para nossa comunidade”, comemorou.
Parque do Mirador
Após solenidade no Palácio dos Leões, o deputado Bira do Pindaré reuniu com o secretário de Estado do Meio Ambiente, Marcelo Coelho, o Sindicato dos trabalhadores rurais do município de São Raimundo da Magabeiras, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e a Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Estado do Maranhão (FETAEMA), além de lideranças do município de Loreto, para tratar do Parque Estadual do Mirador. A proposta é celebrar um acordo para que os moradores da região possam utilizar a área de forma sustentável para a realização de atividades econômicas e de subsistência.