Raimundo Cutrim afirmou que não vê irregularidades em doações feitas a parlamentares

icone-whatsapp
Nice Moraes / Agência Assembleia
24/05/2017 14h08

Raimundo Cutrim afirmou que não vê irregularidades em doações feitas a parlamentares
Foto original

Em pronunciamento feito na sessão desta quarta-feira, 24, o deputado Raimundo Cutrim (PCdoB) afirmou que não vê irregularidades nas doações feitas aos parlamentares pelos partidos políticos na campanha de 2004. Ele lembrou que 2004 as doações eram legais. 

“Eu nunca tive essa sorte. Já estou no terceiro mandato e nunca recebi nada do partido. Se o PCdoB tivesse doado para a minha candidatura cem, duzentos ou trezentos mil, claro que eu iria receber e aplicar na eleição. Eu não vejo nenhum crime, nenhuma irregularidade do parlamentar que recebeu doação por meio dos partidos. Em 2014, as doações eram legais. Qual é o crime que tem?”, indagou Raimundo Cutrim.

Raimundo Cutrim saiu em defesa do deputado federal Rubens Júnior que teve o seu nome envolvido com as doações da empresa JBS, juntamente com outros parlamentares maranhenses.  “O Rubens Júnior foi deputado estadual aqui, conviveu conosco, nós  conhecemos a sua idoneidade, seu trabalho e a sua postura.  . Se, em 2014 as empresas podiam doar valores aos partidos esses passavam essas quantias para os seus candidatos, eu não venho nenhum crime, nada que possa ir contra ou de encontro à conduta desses parlamentares. O que nós temos que mudar é o modelo político brasileiro, que é um modelo podre, corrupto, e que está inadequado para evolução da sociedade”, disse ele.

Centro Novo do Maranhão

O deputado também denunciou irregularidades que teriam ocorrido na eleição da presidência da Câmara Municipal de Centro Novo do maranhão.  Ele disse que na manhã de hoje recebeu informação via wattsap  onde a vereadora Robervânia  teria confessado vários tipos de crimes, dentre eles, que tinha recebido do presidente da Câmara Municipal  R$ 40 mil para votar na eleição. 

“Ali se vê crimes de corrupção ativa, passiva e também atos de improbidade administrativa. O Ministério Público tem a obrigação e o dever legal de tomar providências”, acentuou Raimundo Cutrim, informando que já repassou a mensagem do whatsapp para o Procurador Geral de Justiça para que ele mande apurar a veracidade da denúncia. “Se essa denúncia for verdadeira é um fato grave e que tem que ser cortado pela raiz. Nós não podemos deixar que em pleno século XXI, se comprem votos de vereadores e de deputados para votar ou trocar favores”.  

 

 


Banner