Bira, Othelino e Zé Inácio criticaram aprovação da reforma trabalhista no Senado

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Waldemar Ter/ Agência Assembleia
12/07/2017 14h22

Bira, Othelino e Zé Inácio criticaram aprovação da reforma trabalhista no Senado
Foto original

Os deputados Bira do Pindaré (PSB), Othelino Neto (PCdoB) e Zé Inácio (PT)  criticaram duramente, na sessão desta quarta-feira (12), a aprovação de reforma trabalhista no Senado, na terça-feira (11). Todos disserem que a aprovação representou a alteração de 200 artigos da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), CLT em menos de dois meses, prejudicando os direitos dos trabalhadores.

O primeiro a tratar do assunto foi deputado Bira do Pindaré, que classificou a data como um dia triste para a história do Brasil. “O Senado da República aprovou, por maioria, a reforma trabalhista. Uma reforma que acontece no meio de uma crise sem precedentes na história brasileira, uma crise econômica, mas, sobretudo, política. Um governo absolutamente ilegítimo, mergulhado em corrupção, em “ladroagens” já comprovadamente, escancaradamente expostas para o Brasil”, afirmou.

Em seguida, falou o deputado Othelino Neto, que fez críticas na mesma linha e lembrou que os três senadores maranhenses votaram pela derrubada da CLT e nominou Roberto Rocha (PSB), eleito com a ajuda do governador Flávio Dino (PCdoB). “Uma cena lamentável que só demonstra que nós precisaremos ter muito cuidado em 2018 quando formos escolher os nossos senadores. Não bastasse isso, nós vimos a posição dos nossos senadores quanto à reforma trabalhista. Todos três votaram a favor de um retrocesso grave na CLT, cuja maior penalização vai cair justamente sobre os trabalhadores que são o lado mais fraco nesta relação entre patrão e empregado”, contou.

Por fim, o deputado Zé Inácio tratou do mesmo assunto. “Eu não poderia deixar de falar da reforma trabalhista que foi aprovada, no Senado. É uma reforma que unicamente visa tirar, retirar direitos dos trabalhadores, a reforma trabalhista foi aprovada com discurso de gerar mais emprego, mas nós sabemos que essa reforma não gera emprego, o que gera emprego é uma política econômica austera que possa de novo trazer altivez ao nosso país. E nós entendemos que essa reforma, ao contrário de gerar emprego, ela só beneficia a classe empresarial, os patrões e prejudica o direito da classe trabalhadora, ela não traz conquista, ela retira direito, sobretudo, da população mais sofrida, da população mais pobre deste País”, garantiu.

 


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