“O prefeito de São Luís deveria criar o Programa ‘Aula nas Escolas’ ”, afirma Eduardo Braide

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Assecom/ Dep. Eduardo Braide
29/08/2017 12h16

“O prefeito de São Luís deveria criar o Programa ‘Aula nas Escolas’ ”, afirma Eduardo Braide
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O deputado Eduardo Braide usou a tribuna nesta terça-feira (29), para criticar o que classificou como descaso do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, junto ao movimento dos professores da rede municipal de ensino, em greve, há quase um mês.

“Eu peço que o prefeito retire as grades que cercam a Prefeitura e receba os professores de São Luís. Ele precisar ouvir a categoria. Os professores nada mais querem que condições dignas de trabalho, escolas onde eles e os alunos possam ter o mínimo de dignidade, além do cumprimento do piso salarial nacional”, afirmou o parlamentar.

Ainda no discurso, Eduardo Braide ressaltou que o prefeito deveria utilizar os recursos gastos em propaganda e investir na educação. “O prefeito de São Luís deveria gastar menos com as propagandas enganosas, nas quais ele tenta passar a imagem de que vai tudo bem na cidade, e criar o ‘Programa Aula nas Escolas’, uma vez que várias são as escolas fechadas. A capital do Estado, que deveria ser farol, não pode deixar de oferecer um direito básico que é o da educação. O prefeito precisa acordar para a realidade”, destacou.

O deputado pediu que, caso o prefeito não receba os professores, que ele determine que o vice-prefeito converse com a categoria. “Os professores estão acampados no prédio da Semed e caso o prefeito não tenha a coragem de recebe-los, que ele pelo menos possa determinar que o vice-prefeito, que é professor e militante sindical, os receba para resolver definitivamente o problema”, solicitou Eduardo Braide.

Ao finalizar o pronunciamento, o parlamentar se solidarizou aos professores da rede municipal de ensino. “Conversei com os professores e a reivindicação deles é justa. Uma capital como São Luís com escolas fechadas e reformas nunca entregues? Isso é completa falta de gestão. Ao contrário do diálogo, medidas ditatoriais como o corte do ponto dos professores. E se for pra cortar o ponto, que comece com o do prefeito, toda vez que ele não aparecer na Prefeitura ou pelas ruas da cidade”, concluiu.

 

 


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