Bira convida para lançamento da Frente em Defesa dos Bancos Públicos e contra a privatização da Eletronorte

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Assecom/ Bira do Pindaré
31/10/2017 19h26

Bira convida para lançamento da Frente em Defesa dos Bancos Públicos e contra a privatização da Eletronorte
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A Assembleia Legislativa do Maranhão lança nesta quarta-feira (01), às 8h30, na Sala das Comissões, a Frente Parlamentar em Defesa dos Bancos Públicos e contra a privatização da Eletronorte – que integra o Sistema Eletrobrás. Coordenador, o deputado estadual Bira do Pindaré (PSB) ocupou a tribuna nesta terça-feira (31) para destacar a importância do equipamento, e convidar a sociedade em geral, os movimentos e parlamentares para o ato.

Para ele, fechar agências significa um prejuízo imenso para a sociedade. É menos crédito, é menos atividade econômica,é menos trabalho, e menos renda, segundo frisou ao acrescentar que não se pode admitir esse retrocesso da agenda política brasileira, porque essa temática estava vencida desde a década de 90, quando o Brasil ainda era presidido por Fernando Henrique Cardoso.

“Agora, o Presidente Temer que, pela segunda vez, se mantém no cargo a peso de ouro se livrando de processo ao Supremo Tribunal Federal, o Governo Federal volta à carga naqueles temas que interessam a elite brasileira, aos que realmente comandam a economia nacional, que estão atreladas multinacionais e que querem aumentar os seus lucros exorbitantes nas bolsas de valores e para isso eles querem o fechamento das agências bancárias”, ressaltou.

Bira explicou que o fechamento de agência gera inúmeros prejuízos, que vai desde o aumento das filas até a consequência para a economia e para o desenvolvimento social. Por isso, justificou, a implantação da Frente é tão importante na luta para defender os bancos públicos, e também contra a privatização da Eletronorte, que integra a Eletrobrás e faz parte do setor elétrico.

“Um dos setores que teve o maior investimento público, algo em torno de R$ 400 bilhões. E agora o Governo Federal quer vender pela bagatela de R$ 20 bilhões, ou seja, é um negócio de outro planeta, não é nem da China. Você gasta R$ 400 bilhões para melhorar o sistema construindo hidrelétricas, abrindo novas frentes, novas fontes de energia, aí vai vender por R$ 20 bilhões. Quem que ganha com isso? É o povo? Não, de maneira alguma”, afirmou.

O socialista acrescentou que o prejuízo não para por aí e atinge a população também no aumento das contas de energia, que tendem a aumentar, caso o setor elétrico seja privatizado no Brasil. “Portanto, nós não podemos aceitar medidas como essa. Na verdade, nós estamos pagando um preço muito alto pela crise política implantada no Brasil e pelos desmandos desse governo que impõe uma agenda de retrocesso ao país, tirando direitos como as reforma trabalhista, previdenciária, e o desmontando do patrimônio público nacional. Nós não podemos concordar de maneira alguma com essa situação”, ressaltou.

O parlamentar ainda agradeceu aos colegas que subscreveram a criação da Frente e que permitiram que a gente reforçasse essa trincheira de luta e resistência contra essa medida perversa, que  prejudica imensamente  a população brasileira, em especial, o Nordeste  e o Maranhão.


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