Deputado Cabo Campos destaca Dia da Consciência Negra na Assembleia Legislativa

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Assecom/ Dep. Cabo Campos
21/11/2017 12h47

Deputado Cabo Campos destaca Dia da Consciência Negra na Assembleia Legislativa
Foto original

O deputado estadual Cabo Campos usou o Pequeno Expediente para destacar o Dia Nacional da Consciência Negra, instituído pela Lei nº 12.519/2011. A data homenageia Zumbi, líder do Quilombo Palmares, símbolo da luta negra contra o regime escravocrata e pela defesa dos direitos do seu povo.

Para Campos, Zumbi, um dos maiores expoentes da luta do movimento negro, morre sempre que direitos são negados ao seu povo, desfavorecido historicamente pela conjunta histórica e social. “Zumbi morre todos os dias. Morre quando um negro é discriminado no seu espaço de trabalho, morre quando o salário de negros e negras é menor de que pessoas não negras, morre quando o jovem é vítima da violência por ser negro, morre quando as políticas públicas não alcançam os negros”, enfatizou.

O parlamentar expôs a realidade de comunidades quilombolas do Maranhão que sofrem há anos com a falta da água, por exemplo. “Nós temos aqui, ousadamente, no nosso gabinete, um projeto chamado ‘Escuta’, liderado por mim, que tem por objetivo catalogar as principais problemáticas dos quilombos e tentar apresentar as soluções. E, pasmem, em muitos quilombos ainda falta o essencial, que é a água”, revelou.

Essa realidade já deu os primeiros sinais de mudança desde o mês passado. Uma ação articulada por Campos, junto à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedes), pôs fim a essa problemática nos quilombos da Baixada e Litoral Ocidental Maranhense que mais sofriam com a ausência do recurso natural. As demais comunidades já estão listadas para serem incorporadas ao cronograma de construção de poços do Governo do Maranhão no ano que vem.

“O Estado tem uma dívida histórica muito grande com a população negra deste país. Portanto, é preciso intensificar a luta no que diz respeito à discriminação sofrida ao longo dos séculos por negros. Enquanto não alcançarmos esse objetivo, não teremos uma democracia racial e tão pouco uma democracia neste país”, finalizou Campos. 

 


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