Bira do Pindaré prestigia inauguração do museu do Reggae Maranhão ao lado de Flávio Dino

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Assecom/ Dep. Bira do Pindaré
19/01/2018 17h21

Bira do Pindaré prestigia inauguração do museu do Reggae Maranhão ao lado de Flávio Dino
Foto original

O deputado estadual Bira do Pindaré (PSB) participou, na noite desta quinta-feira (18), da inauguração do Museu do Reggae Maranhão, realizada pelo governador do Estado, Flávio Dino (PCdoB). Para o parlamentar, esse é um momento que representa um marco na história e na cultura do povo maranhense.

“Mais um grande espaço da cultura no Estado do Maranhão e, de maneira muito especial, da nossa querida capital. O reggae é um ritmo que se incorporou à cultura maranhense e é fundamento para o desenvolvimento cultural e turístico e para que a gente valorize esse elemento que faz parte da nossa identidade cultural”, destacou.

Ele acrescentou que este é o primeiro museu com tema do reggae fora da Jamaica e que representa não apenas o resgate, mas também a materialização das memórias do ritmo que, segundo pontuou, já é marca do povo maranhense.

“Parabenizo o governador Flávio Dino, o secretário Diego Galdino, o diretor do museu Ademar Danilo, e a todos que fazem o reggae no Maranhão. A valorização da cultura é uma luta de todos nós”, afirmou.

Ao som do reggae, o governador Flávio Dino afirmou que este é mais um compromisso cumprido. “Me comprometi com isso; e muitos pensaram que mais uma vez não haveria reconhecimento da importância do reggae para a cultura do Maranhão”, ressaltou ao declarar que o Museu é uma  homenagem à forte presença da cultura negra do Maranhão.

O espaço é a realização de um sonho antigo dos regueiros, concretizado pela iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Turismo (Sectur), e já está em funcionamento na Rua da Estrela, Centro Histórico de São Luís. A entrada é gratuita e a Casa fica aberta à visitação de terça a domingo, das 10h às 20h.

Memória e diversão

Entre os objetivos do Museu do Reggae Maranhão, estão a materialização das memórias do ritmo jamaicano que conquistou o estado. Por isso, não poderia faltar o ritmo, que esteve presente nas apresentações e shows de cantores, radiola e DJs históricos que se apresentaram no palco da Praça do Reggae, localizada ao lado do Museu.

O diretor do Museu do Reggae, Ademar Danilo, afirmou que “hoje estamos celebrando a vitória do reggae contra os preconceitos e as discriminações”. 

Além da radiola FM Natty Naifson, houve apresentação com os DJs Neturbo, Ademar Danilo, Maestro Jaílder, Carlinhos Tijolada, Roberthanko e outros, além de shows com Célia Sampaio, Oberdan Oliveira (Nonato e Seu Conjunto), Tadeu de Obatalá ( Banda Guetos), Mano Borges & Celso Reis, Garcia (banda Reprise) e outros. 

Espaços

Durante a festa, o público pôde conhecer os cinco ambientes do Museu do Reggae Maranhão. Além da homenagem aos grandes nomes do reggae maranhense já falecidos, realizada no Espaço Imortais, outros quatro ambientes fazem o reconhecimento a tradicionais clubes de reggae da cidade: Clube Pop Som , Clube Toque de Amor, Clube União do BF e Clube Espaço Aberto.

O ambiente conta com relíquias do reggae, como uma guitarra da banda maranhense Tribo de Jah, instrumento que acompanhou a banda por mais de 20 países e fez parte da história do grupo, além de ter sido usada nas primeiras gravações de suas canções e em grandes shows nacionais e internacionais.

O público também teve contato com discos raros, vídeos e fotos históricas; moda Reggae ao longo do tempo, além de depoimentos gravados com personagens da cena reggae, livros, artigos, teses e dissertações que compõem o acervo imaterial e digitalizado do museu.

 


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