O deputado estadual (PT) Zé Inácio esteve, nesta quinta-feira (25), na reunião da Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), na Central Única dos Trabalhadores (CUT), em São Paulo. Na oportunidade foi realizado o lançamento da pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República. Na opinião do deputado, tudo isto aconteceu "um dia depois do golpe na democracia brasileira, onde o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) condenou injustamente Lula".
Para o partido, a condenação do ex-presidente foi um julgamento político para enfraquecê-lo, mas, mesmo assim, Lula foi aclamado pela militância e disse “aceitar a empreitada”. A presidenta do PT, senadora Gleisi Hoffmann, anunciou o início das discussões em torno do programa de governo que será coordenado pelo ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
O deputado Zé Inácio reafirmou que o plano do PT sempre foi a candidatura de Lula, mesmo após a condenação dele em segunda instância. “Além do lançamento da candidatura, temos o objetivo de recuperar a democracia e inocentar Lula. Ele é perseguido porque lidera as pesquisas de intenção de voto e não é isso que vai nos tirar a vontade de seguir lutando e vencer nas urnas com a vontade do povo”, acrescentou.
Com o lançamento da pré-candidatura, o programa de governo apresentará grupos temáticos a partir da coordenação com ligações em todos os diretórios estaduais. A previsão é que até o dia 15 de março as propostas tenham sido entregues para ajudar na elaboração do programa.
A partir daí, essa comissão começa a processar e submeter às instâncias partidárias as propostas até o dia 15 de maio, prazo para ter um plano constituído. Também serão realizadas plenárias presenciais em todos os estados e também pela internet, algumas com a participação do pré-candidato Lula.
Na oportunidade, foram divulgados alguns detalhes da quarta etapa do projeto "Lula Pelo Brasil", que vai levar as caravanas ao Sul do país, na última semana de fevereiro.
Também participaram do lançamento da candidatura a ex-presidenta da República Dilma Rousseff; a presidente do PT e senadora Gleisi Hoffmann; os governadores do PT: Fernando Pimentel (Minas Gerais), Wellinton Dias (Piauí), Tião Viana (Acre), Rui Costa (Bahia), Camilo Santana (Ceará); os líderes do PT na Câmara e no Senado, Paulo Pimenta e Lindbergh Farias; assim como o líder da oposição, Humberto Costa; o coordenador do MST, João Pedro Stédile; o coordenador da CUT, Vagner Freitas; outros dirigentes sindicais e principais lideranças do partido no Brasil.