Andrea Murad pronuncia-se sobre acusações de violência contra mulher envolvendo parlamentar

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Assecom / Dep. Andrea Murad
05/03/2018 20h09 - Atualizado em 15/03/2018 15h23

A deputada estadual Andrea Murad (MDB) posicionou-se sobre o caso do deputado, acusado de agredir a companheira, na semana passada. É a primeira vez que uma parlamentar fala sobre o assunto da tribuna da Assembleia Legislativa. Andrea vê o fato com extrema preocupação e espera que a Comissão de Ética não se furte da obrigação de apurar um grave crime de violência contra mulher envolvendo um membro do Poder Legislativo.

 “Nada se justifica. É um assunto que todos os dias estamos combatendo, alertando, cobrando punição. Não é só porque é um deputado que este não responderá pelos seus atos. Se há uma investigação, uma decisão da justiça, a ocorrência e a internação da vítima, a Comissão de Ética precisa ser acionada, imediatamente. São fatos que estão sendo investigados e a lei deve ser cumprida. Não podemos caminhar na contramão do que a sociedade está esperando de nós. Vivemos dias em que somos cobrados de todos os lados e precisamos defender os interesses da sociedade, prerrogativa que nos foi dada enquanto representantes do povo. Seja a mulher, a criança, o adolescente, o idoso, a gestante ou o homem”, frisou.

Andrea destacou a agilidade no atendimento dado à vítima Maria José Campos, devido à repercussão do fato na imprensa, e as decisões judiciais em desfavor do deputado acusado. Para ela, o Estado precisa se aperfeiçoar para garantir esse mesmo tratamento a qualquer cidadã vítima de violência.

 “O ideal seria que garantisse uma delegacia da mulher em cada município maranhense. É óbvio que o Maranhão não tem capacidade para isso, pois nossa realidade não permite ainda. Mas pode garantir agilidade dentro de sua estrutura, capacitando delegados para atender, com eficácia, a violência contra a mulher. Os agentes têm de estar capacitados para agir com eficiência, assim como agiram com a esposa de um parlamentar. E qual o nosso papel? Ser exemplo e punir, conforme determinar a Comissão de Ética. Assim como chegou a penalidade para um deputado, a mulher da família mais simples perceberá que esta Casa sai em sua defesa, garantindo a punição do agressor e a proteção à vítima. Esta Casa precisa servir de exemplo”, destacou Andrea.


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