Comissão de Assuntos Econômicos discute conjuntura sócio-econômica do Maranhão

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Agência Assembleia
14/03/2018 16h45 - Atualizado em 14/03/2018 19h12

Comissão de Assuntos Econômicos discute conjuntura sócio-econômica do Maranhão
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A Comissão de Assuntos Econômicos da Assembleia Legislativa realizou, na manhã desta quarta-feira (14), reunião ordinária durante a qual recebeu a visita do presidente do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), Felipe Macedo de Holanda. Ele fez uma análise sobre a pesquisa que apontou o Maranhão como o Estado que teve o maior crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no país, no ano de 2017.

O presidente da Comissão, deputado Bira do Pindaré (PSB), disse que a reunião foi muito produtiva, porque o presidente do Imesc apresentou números animadores sobre a realidade maranhense, à luz de diversos indicadores econômicos.

“Esta reunião foi bastante positiva, uma vez que o presidente do Imesc apresentou  dados e fundamentos, mostrando que o Maranhão está no caminho certo e que as medidas de gestão do governo contribuíram de maneira decisiva para os resultados que estão sendo colhidos agora, sobretudo o resultado de 2017, que colocou o Maranhão em primeiro lugar no ranking nacional do crescimento do PIB”, declarou Bira do Pindaré.

O vice-presidente da Comissão, deputado Antônio Pereira (DEM), também elogiou a explanação feita por Felipe Macedo de Holanda, frisando que há necessidade de uma reflexão também sobre a necessidade de uma reforma previdenciária tanto no país quanto em estados como o Maranhão, em face do cenário de dificuldades da economia brasileira.

Em sua palestra, o presidente do Imesc observou que há uma conjuntura econômica e político-institucional crítica no país. Segundo ele, a retomada do crescimento vem se dando de forma desequilibrada setorial e regionalmente.

“A partir de 2012 e, com muito mais força, a partir da grande crise recessiva de 2015 a 2017, os desequilíbrios regionais voltaram a se agravar no Brasil. Agora, é inegável que o Maranhão vem apresentando sinais de retomada de sua atividade econômica”, afirmou Felipe de Holanda.

Ele advertiu que a correção do salário mínimo abaixo da inflação, neste ano de 2018, terá impactos imediatos no agravamento da pobreza extrema no Brasil, de maneira fortemente concentrada nas regiões Norte e Nordeste.

“A partir de 2015, vimos assistindo a uma violenta compressão do gasto federal nas regiões Norte e Nordeste. Nessa conjuntura, torna-se fundamental, para avançar na construção democrática de um novo projeto de desenvolvimento para o Estado do Maranhão, fazermos um balanço do conjunto de importantes avanços institucionais que vêm ocorrendo em múltiplas escalas e em diferentes arranjos interfederativos”, afirmou o presidente do Imesc.

Ao término da reunião, Felipe de Holanda salientou que o Maranhão está diante da oportunidade histórica de fazer o balanço dos avanços e aprendizados institucionais realizados e avançar o debate dentro do governo e com a sociedade, sobre as bases de um Projeto de Desenvolvimento de Longo Prazo para o Estado.

“Como apontou o governador Flávio Dino na primeira reunião com todo o secretariado, ainda antes da posse, mais difícil do que mudar as pessoas, revela-se em construir instituições solidárias ao desenvolvimento econômico e social maranhense (instituições inclusivas e não extrativas), que não sejam descontinuadas com a alternância política. E governar, completou o governador, é construir uma nova cultura política, de transparência, boa gestão e conhecimento do território”, frisou Felipe de Holanda.


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