A Comissão de Assuntos Econômicos da Assembleia Legislativa realizou, nesta quarta-feira (11), reunião com moradores e representantes dos Correios sobre a falta de entrega de correspondências e encomendas no Parque Vitória e em mais 12 comunidades do município de São José de Ribamar. Estavam presentes o presidente da Comissão, Bira do Pindaré (PSB), e o vice-presidente, deputado Antônio Pereira (DEM).
Ficou acertada uma nova reunião para o dia 9 de maio, nas comunidades, para ouvir os problemas dos moradores sobre a ineficiência na entrega dos Correios, pedido feito por Bira do Pindaré, por conta dos bairros envolverem 70 mil moradores em locais como Alto do Turu, Itapiracó e Recanto do Turu.
“A gente que acompanha a imprensa local vê isso acontecendo nas favelas do Rio de Janeiros, e estamos constatando que o mesmo problema acontece aqui, numa área urbana dentro da Ilha, afetando várias comunidades, com a não entrega de correspondências, a circulação de mercadorias e os negócios. Foi reunião boa, que abriu caminhos para formatar essa audiência na comunidade, no dia 9. Lamento a ausência de representantes da Prefeitura de Ribamar, porque aqui foi colocado que o município precisa organizar e melhorar as ruas e endereços da região”, afirmou Bira do Pindaré.
O deputado Antônio Pereira foi outro parlamentar que registrou que antigamente os Correios eram respeitados em todo país, como empresa-modelo, mas atualmente os serviços baixaram de qualidade e que precisam ser revistos, para atender melhor as comunidades, principalmente, de menor poder aquisitivo.
Alguns moradores fizeram relatos sobre a precariedade dos serviços prestados pelos Correios na região. De acordo com Dionilson Pereira, presidente do Conselho Comunitário G-13, as correspondências não chegam nem ao Parque Vitória. Ele é comerciante e disse que as entregas de mercadorias não chegam, prejudicando a economia local. Lamentou que a Prefeitura não tenha enviado representante.
O gerente de Atividades Externas dos Correios, Lucas Pereira, garantiu que vai verificar os problemas apontados na reunião e no encontro do dia 9 com as comunidades, o que pode ser feito para melhorar os serviços. Ele disse que, por conta do volume grande de correspondências e da crise financeira, houve redução nos atendimentos.