Fábio Macedo vai a Pedreiras verificar estragos provocados por chuvas

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Nice Moraes / Agência Assembleia
11/04/2018 16h22

Fábio Macedo vai a Pedreiras verificar estragos provocados por chuvas
Foto original

O vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Fábio Macêdo (PDT), esteve hoje (11) em Pedreiras onde, acompanhado do prefeito Antônio França ((PTB), verificou os estragos causados pelas chuvas que têm caído nos últimos dias sobre a região do Médio Mearim. As aulas na unidade de ensino Naise Trindade foram interrompidas para abrigar as 23 famílias ribeirinhas, totalizando 92 pessoas (incluindo crianças). Todas tiveram suas casas alagadas.

Fábio Macêdo constatou a situação e afirmou que, diariamente, mantém contato com o prefeito e vereadores. “Hoje, vim acompanhar de perto a situação, que é complicada. As chuvas estão cada vez mais intensas e várias famílias estão desabrigadas. Mas, graças a Deus, está havendo uma força-tarefa. O prefeito está trabalhando e eu estou aqui dando total apoio junto ao governador Flávio Dino", afirmou Fábio Macêdo, acrescentando que serão enviadas cestas básicas para ajudar os desabrigados.

O deputado também afirmou que apresentou indicação à Assembleia Legislativa solicitando ao governador Flávio Dino e ao secretário da Casa Civil, Rodrigo Lago, que providenciem o credenciamento das famílias desabrigadas, para que possam ter garantidas suas refeições no Restaurante Popular. “Estamos aqui para ajudar. Essa é a nossa obrigação como parlamentar, enquanto representante da região do Médio Mearim", disse ele.

Apoio

O prefeito Antônio França enfatizou que a região do Médio Mearim sofre, todos os anos, com as enchentes. Ele agradeceu o apoio de Fábio Macêdo, do governador Flávio Dino e dos deputados federais Juscelino Filho e Weverton Rocha. “É uma situação difícil, mas nós estamos na luta. Agradeço a presença do deputado Fábio Macêdo, que está aqui nos ajudando desde o princípio, buscando informações para dar total apoio aos desabrigados”, enfatizou o prefeito.

"Minha casa está toda alagada, com a água na altura do meu joelho. Estou muito triste com essa situação, porque, além de perder todos os meus móveis, meus filhos estão sem estudar. Se o rio subir mais, não sei o que fazer, pois não tenho para onde ir", afirmou Maria da Glória, que está no abrigo há mais de 15 dias. 

Francisca Sousa da Silva, lavradora, mãe de dois filhos pequenos e que está no abrigo desde o último domingo, disse que a casa dela, no povoado Pau Gelado, está totalmente comprometida. “Minha casa está desabando. Só consegui retirar a geladeira, o fogão e algumas roupas. Saí às pressas à noite, debaixo de chuva”, desabafou. 

Franciedna Santos, também lavradora e mãe de dois filhos, é moradora do povoado Matadouro e está no abrigo há 15 dias. Ela disse que, quando a água baixar, voltará para casa, pois não tem para onde ir. “Eu não me sinto bem com essa situação. Mas é o jeito. O bom mesmo é estar na nossa casa", lamentou. 

 


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