Andrea Murad questiona situação trabalhista dos profissionais da saúde pública

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Assecom/ Dep. Andrea Murad
03/05/2018 10h16

A deputada Andrea Murad (PRP) rebateu as declarações do deputado Bira do Pindaré (PSB) e Rogério Cafeteira (DEM) sobre a saúde pública e aproveitou para questionar o líder do governo em relação aos profissionais que prestam serviço nas unidades de saúde do Maranhão, maioria contratada pelo Instituto Biosaúde.

 De acordo com a deputada, a empresa estaria recebendo normalmente os repasses do Governo do Estado e deixando de pagar os trabalhadores terceirizados. “Eles estão até hoje estão sem receber os direitos previstos por lei pelo exercício de suas funções, além da péssima gestão nas unidades”, disse.

“Queria saber por que até hoje não foi resolvida a questão trabalhista dos funcionários da Saúde. Eles não têm carteira assinada. A EMSERH não só terceiriza, como quarteiriza os serviços e jogou para a Biosaúde a responsabilidade, dando um calote em milhares de trabalhadores. Salários atrasados, médicos sem receber. Até quando? Eu quero saber também quando serão entregues os centros de hemodiálise? E as outras obras que estão paradas?”, questionou Andrea Murad.

Sobre os Hospitais Regionais, Andrea disse que, apesar de terem sido inaugurados por Flávio Dino, foram deixados ainda em obras pelo ex-secretário Ricardo Murad. Para a deputada, não há qualquer nova obra de iniciativa própria da atual gestão.

“A oposição esquece que todas foram obras de Ricardo Jorge Murad. Todos os hospitais que o governador inaugurou, até hoje, foram construídos pelo ex-secretário. Os hospitais que ele inaugurou foram somente por interesse político em determinado município, jamais pelo povo”, acentuou Andrea.

Por fim, a deputada comparou as obras construídas na gestão passada e na atual. “O ex-secretário entregou 55 hospitais de 20 leitos, macrorregionais, Upas, mais Centros de Especialidades Médicas e tantas outras obras. E o que o governo atual fez? Acabou com tudo e ainda abandonou os que estavam em obra. Ele vai levar a rede de saúde à falência ”, finalizou Andrea.

 


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