O secretário municipal de Saúde, Lula Fylho, foi o convidado desta segunda-feira (7) do “Sala de Entrevista”, quadro exibido, ao vivo, no telejornal Portal da Assembleia (TV Assembleia). No bate-papo com o jornalista Juraci Filho, ele falou sobre a assinatura da ordem de serviço para a reforma do Hospital de Urgência e Emergência Dr. Clementino Moura (Socorrão II), além da reorganização das unidades mistas de saúde e dos Socorrinhos.
Na semana passada, o governador Flávio Dino e o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, assinaram ordem de serviço para a reforma do Hospital Socorrão II, com aporte financeiro no valor de R$ 2 milhões. Lula Fylho ressaltou mais uma parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura de São Luís, que deverá melhorar, substancialmente, o atendimento de urgência e emergência, beneficiando diretamente a população.
“A gente sabe que a capital de um estado tende a receber um maior número de pessoas para tratamento de saúde. O Socorrão II recebe politraumatizados de várias outras cidades do Maranhão. São mais de dez anos sem reforma, o que acaba precarizando a estrutura. Com o apoio do Estado, vamos melhorar o hospital e, sobretudo, o atendimento”, salientou.
Durante a entrevista, Lula Fylho também falou sobre a construção do Hospital Socorrão da Ilha, anunciado pelo governador Flávio Dino, e que deverá auxiliar no fluxo de atendimento a pacientes que se deslocam do interior do estado para a capital.
“Essa notícia nos traz muita felicidade. São Luís termina recebendo um fluxo enorme de pessoas, que vêm de todo o estado. O novo hospital ajudará a desafogar as unidades de saúde. Conseguiremos distribuir melhor os pacientes. Hoje, o principal problema dos dois Socorrões é a superlotação, que, entre outros fatores, é consequência da falta de hospitais de urgência no Maranhão”, completou.
O secretário também informou que as Unidades Mistas e os Socorrinhos de São Luís passam por um processo de reorganização. Ele adiantou que, ao fim desse processo, as unidades serão transformadas em leitos de retaguarda e os Socorrinhos, em centros de especialidades.
“São equipamentos que compõem a rede de urgência. São Luís nunca teve esse fluxo de urgência ordenado. Hoje, temos uma equipe que finaliza esse serviço e, até o fim do mês, entregaremos esse trabalho, onde traçaremos o perfil dessas unidades e teremos essa definição de cada serviço, em cada unidade. Queremos melhorar a estrutura traçando um perfil e integrar como se fosse uma unidade só, mas descentralizada”, afirmou.
A entrevista completa está disponível no canal da TV Assembleia no Youtube.