Andrea Murad protocola aditivo em Brasília

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Assecom / Dep. Andrea Murad
11/05/2018 18h02

Um aditivo assinado pelos deputados estaduais do PRP, Andrea Murad e Sousa Neto, e pelo presidente da legenda, Severino Sales, foi protocolado na Procuradoria Geral da República, em Brasília, esta semana, para que seja anexado à representação da deputada, encaminhada em 4 de maio.

 No pedido de intervenção, datado de 4 de maio, a parlamentar relata que “a Polícia Militar do Maranhão está servindo ao PCdoB para promover ‘espionagem’ e levantamento de dados dos líderes de oposição ao governador Flávio Dino (PCdoB), nas eleições de 2018’. A parlamentar apresentou documentos que, conforme ela, são da própria PMMA e determinam “a missão eleitoral, que visava beneficiar o projeto de reeleição do comunista”.

"Primeiro, entrei com a representação para que a procuradora Geral da República, Raquel Dodge, diante de todos esses fatos graves relatados, determine a intervenção no sistema de segurança pública do estado, porque entendo que essa estrutura está sendo utilizada pelo governador Flávio Dino para beneficiá-lo nas eleições. Isto é crime grave e abuso de poder. Daí a necessidade de uma intervenção federal. E achamos necessário incluir, nesta minha representação, um aditivo tratando de outros fatos comprovados, como a nomeação abusiva de capelães nos órgãos de segurança, como Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Polícia Militar. Lideranças religiosas filiadas a partidos políticos estão sendo nomeadas com salários altíssimos para promover a campanha de Flávio Dino”, explicou Andrea Murad.

 De acordo com Andrea, o aditivo, “além de apresentar a farra nas nomeações de capelães sem concurso público no Maranhão, também apresenta a utilização de milícia, denominada nas eleições de 2012 de ‘Serviço de Inteligência do 36’, que repercutiu nacionalmente, quando Flávio Dino apoiava seu candidato à prefeito, Edivaldo Holanda Jr.  À época, durante reunião entre policiais e a presença do próprio candidato, foi citado ainda um grande projeto para 2014: a eleição de Flávio Dino”.

 A peça traz ainda elementos de quando Flávio Dino era presidente da Embratur. “Na época, ele chegou a organizar uma reunião com militares maranhenses, em Brasília, para formar os ‘comitês militares’ nas eleições de 2014. Todos os fatos estão comprovados em áudio e vídeo, demonstrando ilícitos gravíssimos para fins político-eleitorais”.

 Para o deputado Sousa Neto e o presidente Severino Sales, o aditivo demonstra “a prática de Flávio Dino de utilizar essa estratégia desde as eleições de 2012”. Eles acreditam que o pleito de 2018 corre riscos.

 “Primeiro, em forma de milícias, e depois, quando governador de Estado, utilizando a própria corporação das polícias estaduais, tanto para conquistar rebanhos de religiosos por meio da nomeação de capelães, quanto para fazer a espionagem de todos os adversários políticos do governador no interior do estado”, disse Sousa Neto.

 “Como presidente do PRP, entendo que todas as legendas merecem participar de eleições limpas e justas, pelo princípio democrático, pelo Estado Democrático de Direito, pela soberania popular, pela legitimidade das eleições, por tudo que nos assegura a Constituição. E pelo que percebo, as eleições deste ano estão viciadas e cada vez mais atingidas pela prática abusiva do atual governador Flávio Dino, que irá se consolidar em mais um pleito eleitoral se não houver intervenção federal no sistema de segurança”, disse Severino Sales.


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