Bira do Pindaré propõe a data "23 de abril" como o Dia Estadual do Choro

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Assecom/ Dep. Bira do Pindaré
18/05/2018 12h59 - Atualizado em 18/05/2018 17h37

Bira do Pindaré propõe a data "23 de abril" como o Dia Estadual do Choro
Foto original

O deputado estadual Bira do Pindaré (PSB) apresentou, na Assembleia Legislativa, um Projeto de Lei que institui 23 de abril como o Dia Estadual do Choro. Segundo ele, o choro sempre foi presença cativa na cultura maranhense, seja como influência na música, como informação, base instrumental, ou na estrutura.

Neste sentido, o socialista destacou a presença do choro nas obras de Chico Maranhão, César Teixeira, Joãozinho Ribeiro, Antônio Vieira, Lopes Bogéa, Cristóvão Alô Brasil, Chico Saldanha, Josias Sobrinho, Chico Canhoto, Chico Nô, Zeca Baleiro, entre muitos outros. É o caso da letra de “Flor Amorosa” (a música é de Joaquim Antônio Callado), considerada, oficialmente, o primeiro choro da história, que é de um maranhense: Catulo da Paixão Cearense.

Na proposta, Bira afirma que cidades da Baixada, como Viana, Cajari, Penalva, São Bento e Bequimão, são celeiros tradicionais de chorões, sendo incontestável a forte tradição musical e chorística dessas praças maranhenses.

“É importante destacar a longevidade do Regional Tira Teima, que, por mais de quatro décadas, defende a bandeira do choro, sendo uma espécie de esteio de resistência chorística em terras maranhenses. Ressalte-se ainda, o trabalho do grupo Instrumental Pixinguinha, ligado à Escola de Música do Maranhão, que promoveu a gravação do CD 'Choros Maranhenses', privilegiando nossos compositores como uma manifestação inequívoca da força e da beleza do choro no Maranhão”, frisou.

Francisco de Assis Carvalho da Silva, o Six, cavaquinista e chorão maranhense, um dos fundadores do Clube do Choro de Brasília, também foi lembrado. Conhecido em todo o Brasil, em vida foi um dos maiores articuladores e divulgadores do gênero, não só no Brasil, mas em diversas partes do mundo. Assim como outros dois choristas maranhenses, os violonistas João Pedro Borges e Joaquim Santos, no capítulo mais revolucionário da história recente do choro nacional, que foi a Camerata Carioca, influenciada por Radamés Gnattali.

“O choro como movimentação instrumental tem sido uma manifestação musical que ocupa os palcos e microfones da Ilha todos os dias, semanas e meses do ano, inclusive por uma nova geração de chorões que se articula com os mais antigos. Frente a tal força cultural e representatividade estadual, nada mais acertado que instituir o Dia Estadual do Choro, a ser celebrado em 23 de abril”, defendeu.

Recentemente, em reunião com o secretário da Cultura, Diego Galdino, Bira, acompanhando de representantes do Clube do Choro no Maranhão, sugeriu uma casa para ser a sede do Clube do Choro.

 

 


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