Bira rebate discurso de Edilázio e enquadra oposicionista

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Assecom/ Dep. Bira do Pindaré
22/05/2018 19h01 - Atualizado em 22/05/2018 19h31

Bira rebate discurso de Edilázio e enquadra oposicionista
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O deputado estadual Bira do Pindaré (PSB) rebateu, nesta terça-feira (22), as críticas do deputado Edilázio Junior (PV), aliado do grupo político da ex-governadora Roseana Sarney, contra o governo Flávio Dino (PCdoB). Segundo o socialista, “o genro da desembargadora Nelma Sarney não tem moral e todo mundo conhece os métodos que ele usa para conseguir o mandato que tem. Se elege na caneta da juíza”, afirmou. 

O embate iniciou quando Edilázio ocupou a tribuna para falar da pré-candidatura de Roseana Sarney (MDB) ao Governo do Estado e “começou a desqualificar o governo Flávio Dino”.

Fazendo o contraponto, Bira disse que seguirá com tranquilidade e afirmou que considera realmente importante que Roseana seja candidata ao Governo do Estado. “Assim, a população maranhense terá a oportunidade fazer o comparativo da situação do Maranhão na gestão da ex-governadora e agora, após os três anos e meio de governo Flávio Dino”.

O socialista disse também que foi curioso ouvir a ex-governadora dizer, em seu discurso que, no governo dela, o Maranhão era orgulho nacional. “Cabeças decepadas em Pedrinhas, crise do sistema de segurança, ônibus queimados, uísque escocês e a lagosta, que faziam parte das farras no Palácio dos Leões. Tudo isso é orgulho nacional? E o Maranhão com os piores indicadores sociais do Brasil depois de 50 anos de oligarquia? É a vergonha nacional. O Brasil inteiro torce por Flávio Dino”, disse.

Ele lembrou, inclusive, que um dos maiores escândalos de corrupção do país, a Lava Jato, começou em São Luís, com a prisão do doleiro Alberto Youssef, no Hotel Luzeiros, “carregando mala de dinheiro para secretário de governo de Roseana Sarney. O estranho é que a Justiça não consegue ter o mesmo olhar, porque tem muita gente presa, é verdade, mas aqueles que iniciaram a Lava Jato, onde Youssef foi flagrado, entregando mala de dinheiro, estes estão sãos e salvos”, completou.

Bira ressaltou que o aliado do grupo Sarney não debate políticas públicas, visa apenas desqualificar os colegas de plenário e fazer “queimação”. “O que interessa é discutir as políticas públicas e é essa a comparação que fazermos, entre o governo atual e o governo passado, que o deputado Edilázio apoia”, frisou.

Bira acrescentou que seguirá debatendo, como sempre fez. Ele apontou que quem entende de ódio e perseguição é o grupo Sarney, “que comandou a ditadura militar no Maranhão. Ditadura nunca mais. Oligarquia nunca mais”, enfatizou.

 Ao deputado Wellington do Curso (PSDB), que também voltou à tribuna para falar das escolas que ainda não foram reformadas, o deputado Bira esclareceu que os benefícios ainda vão chegar. Ele informou ao tucano que o Maranhão tem mais de 1.200 escolas e que, desse total, mais de 700 foram reconstruídas pelo governo Flávio Dino.

“Vossa Excelência tem vestido esse figurino da oligarquia com muita qualidade, mas eu respeito suas opiniões e chegaremos também a esse objetivo, pois essas escolas foram deixadas assim pela oligarquia que V. Exa. está ajudando a trazer de volta para o poder. E diz que o governo é fraco. Mas esse governo fraco ganhará no primeiro turno. Quem fará esse julgamento é a população. E no momento certo”, finalizou Bira.


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