Oficina do diagnóstico sobre juventude rural é realizada na Assembleia Legislativa

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Agência Assembleia
11/06/2018 12h02

Oficina do diagnóstico sobre juventude rural é realizada na Assembleia Legislativa
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Em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) realizou, na manhã desta segunda-feira (11), na Sala das Comissões da Assembleia Legislativa, mais uma oficina de trabalho do diagnóstico sobre juventude rural.

Na abertura do evento, o chefe de gabinete da SNJ, Kércio Rabelo, fez um relato das ações realizadas pela Secretaria Nacional de Juventude em todas as regiões do País.

Ele destacou a importância do diagnóstico sobre juventude rural - um estudo que tem como objetivo levantar dados que direcionem ações de políticas públicas para as juventudes do campo, quilombolas, ribeirinhas, indígenas e pescadores.

Kércio Rabelo observou que o processo de colonização do Brasil causou várias desigualdades entre a população e a consequência disso é a falta de inclusão social. “Essas desigualdades só serão corrigidas com a interferência direta da correta política pública”, afirmou. “E para corrigir os problemas que esses jovens brasileiros estão enfrentando é necessário buscar compreender os reais problemas e quais as prioridades para quem está enfrentando esses problemas”.

Participaram do evento representantes do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, do Conselho Nacional de Juventude e da Secretaria de Estado de Administração da Presidência da República.

Sandro Xucuru, coordenador de campo do Projeto Etnodesenvolvimento da UFRJ, afirmou que o processo de escuta da sociedade civil está sendo conduzido de forma bastante respeitosa. “É um processo rico e de grande importância para a juventude brasileira”, disse.

O articulador da Região Nordeste, Hyago Andrade, informou que a SNJ vai realizar o Diagnóstico da Juventude Rural por meio de uma parceria com a UFRJ, para conhecer a realidade e os problemas dessa parcela da população. Segundo Andrade, o estudo vai viabilizar políticas de promoção que garantam a qualidade de vida para este grupo. Além de realizar estudos in loco, os pesquisadores vão ouvir a sociedade por meio de oficinas regionais.


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