Os deputados Cabo Campos (DEM) e professor Marco Aurélio (PCdoB) enalteceram, na sessão plenária desta terça-feira (26), a criação do Instituto Soldado Fernandes. A entidade foi criada, há dois anos, para prestar acompanhamento aos familiares de policiais militares, que perdem a vida em atividade. A iniciativa é da senhora Tati Fernandes, mãe do soldado Fernandes, conhecido por Pantera, que veio a falecer em uma ação da Polícia Militar.
“O Instituto Soldado Fernandes já tem um serviço prestado à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiro Militar. O trabalho dessa importante entidade não deixa a memória dos policiais militares e bombeiros militares, que já tombaram, ficar no esquecimento. Dra. Tati Fernandes não deixa isso acontecer, com seu incansável trabalho de levar alento e conforto aos familiares dos policiais militares. Inclusive, no próximo mês de novembro, será realizado um memorial, no hall de entrada da Assembleia, pelo Instituto Soldado Fernandes”, esclareceu Cabo Campos.
Entidade de utilidade pública
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, na reunião desta terça-feira (26), um projeto de lei, de autoria do deputado Cabo Campos, tornando o Instituto Soldado Fernandes entidade de utilidade pública. “Dessa forma, passa a poder arrecadar fundos e continuar esse belíssimo trabalho, que, independente de carro, sol e chuva, é realizado dentro dos quartéis pela senhora Tati Fernandes”, salientou o parlamentar.
“Quero destacar e parabenizar a senhora Tati Fernandes, como também o Cabo Campos, que colocou este projeto de lei em apreciação na CCJ, que foi aprovado e não precisa ir a Plenário, agora vai à sanção do governador Flávio Dino (PCdoB). Esta é uma causa relevante. Esse trabalho surgiu a partir de uma dor, a perda de um filho querido. Dessa dor, essa senhora tirou força e, com essa força, hoje, ela faz o bem e é respeitada e querida nas instituições Polícia Militar e Corpo de Bombeiro Militar”, acentuou o deputado professor Marco Aurélio, presidente da CCJ.